A janela partidária de 30 dias, prazo para parlamentares trocarem de partido sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade, fez com que um em cada seis congressistas mudasse de legenda, entre 8 de março e 7 de abril. Levantamento concluído nesta sexta-feira (13) pelo Congresso em Foco revela que ao menos 88 deputados e 4 senadores ingressaram em nova sigla para disputar as eleições. Entre todos, o partido do presidente Michel Temer foi o maior perdedor: o MDB registrou uma em cada cinco saídas partidárias.
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Dos 92 congressistas que trocaram de filiação, 19 deixaram a bancada emedebista na Câmara e no Senado. A movimentação dos parlamentares foi gerada pela busca de condições mais vantajosas para disputar as eleições, como o controle da estrutura partidária no estado, a liberdade para fazer alianças ou a promessa de dinheiro e tempo de rádio e TV para a campanha eleitoral.
Siglas com pré-candidatos à Presidência aproveitaram para reforçar as fileiras: é o caso do DEM, do PSL e, em certo grau, também do Podemos. Entre esses, nenhum saiu mais reforçado que o DEM, que ganhou 13 nomes novos e registrou apenas duas saídas na Câmara e soma 47 nomes no Congresso. No início de março, o partido anunciou a pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, à Presidência da República.
O mesmo aconteceu com o PSL, novo partido de outro pré-candidato oriundo da Câmara, Jair Bolsonaro (RJ). O partido tinha dois deputados titulares, Dâmina Pereira (MG) e Alfredo Kaefer (PR) – Luciano Bivar, presidente do partido, é suplente. Dâmina e Kaefer saíram com a chegada de Bolsonaro e sua trupe – foram 8 novos filiados. Apesar da sigla pequena, com recursos mais limitados e tempo de TV irrisório, Bolsonaro garantiu participação em debates de presidenciáveis: de acordo com a regra eleitoral, candidatos de partidos com mais de cinco parlamentares têm direito a participar das rodadas de discussão no rádio e na TV.
Nesse ponto, o esvaziamento da Rede prejudicou Marina Silva. Seu partido tinha cinco parlamentares (quatro na Câmara e um no Senado), mas com a saída de Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) para o PSB e nenhuma filiação nova, Marina dependerá da boa vontade das emissoras para convidá-la para os debates.
As saídas
Foi do PSB a segunda maior debandada da Câmara. Apesar de não ter perdido nenhum dos quatro senadores, foram 13 deputados deixando o partido durante a janela. O estrago foi mitigado com as cinco novas filiações na Casa, que deixou o saldo em oito perdas.
Entretanto, o partido conseguiu se fortalecer ao abocanhar o governo de alguns estados com o prazo de desincompatibilização, em que governadores tiveram de renunciar aos cargos para concorrer nas eleições de 2018. Ganhou ainda um filiado de peso, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, cotado para disputar a sucessão presidencial. Agora, o PSB está à frente de cinco estados: Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rondônia e São Paulo.
Para o MDB, o prejuízo só não foi pior graças à grande bancada do MDB no Senado. Na Câmara foram 16 saídas e 7 filiações, enquanto no Senado foram três saídas e nenhuma chegada. O saldo foi de 12 congressistas a menos e o MDB acabou perdendo o título de maior bancada para o PT. Agora, o partido tem 52 deputados e é a segunda maior bancada – empatado com PP, que também tem 52 deputados. O maior partido é o PT, com 60 deputados. No Senado, a liderança ainda é do MDB, com 18 senadores.
Dois dos senadores que romperam com o MDB migraram para o Podemos, do também senador e pré-candidato ao Planalto Alvaro Dias (PR). Rose de Freitas (ES) e Elmano Férrer (PI) engrossaram as fileiras do Podemos, que ganhou sete deputados e perdeu quatro. Raimundo Lira, que era líder do MDB no Senado, entregou a liderança e assinou filiação ao PSD de Gilberto Kassab.
Veja a lista completa (por partido):
Veja todos os deputados que trocaram de partido (por estado):
Veja as mudanças dos senadores:
<< Quase 80 deputados trocaram de partido desde 8 de março. Veja quem são e para onde foram
Quem mais perde é o Brasil e o povo brasileiro. São mercenários inescrupulosos, parasitas que vivem às custas do trabalho e dos impostos do trabalhador brasileiro. Não possuem ideologia e sim ganância pelo poder e pelo dinheiro. É preciso mudar urgentemente este sistema podre, imoral, desonesto e vergonhoso. Nós, brasileiros, precisamos deixar de eleger e sustentar estes parasitas que “mudam de camisa” conforme as vantagens que possam obter. Política não é profissão e sim ideal.
Eis a prova inequívoca de que todos esses vermes não tem IDEOLOGIA alguma, visam apenas seus intere$$e$, e o eleitor que se dane, pois trocam de quadrilha (apelidada de partido político) como trocam de cuecas. É asqueroso, e ainda tem a cara de pau de vir pedir voto, com uma péssima qualidade na Educação Pública, uma Saúde Pública caindo aos pedaços, uma Segurança Pública que não existe, uma Infraestrutura Rodoferroaeroportuária longe de ser moderna e altamente eficiente para atender nossa logística interna e de exportação. A maioria das cidades com ruas com “remendo em cima de remendos”, extremamente mal feitos, grande quantidade de ruas sem asfalto. Se for enumerar todos os MALFEITOS dos Gestores Públicos, ficaria o dia inteiro escrevendo e não terminaria. Criem vergonha na cara e honrem o ótimo salário que lhes pagamos. Mais ainda: o Brasil tem uma das MAIS ALTAS CARGAS TRIBUTÁRIAS DO PLANETA!. Cadê o dinheiro senhores do Legislativo?, afinal é de suas responsabilidades “fiscalizar rigorosamente a aplicação de cada centavo do dinheiro dos contribuintes, se não tem competência para fazer a lição de casa”, pede para sair!.