A comunicação do Palácio do Planalto informou há pouco que está mantida a possa, nesta quarta-feira (22), do novo ministro das Cidades, deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO), em substituição ao colega Bruno Araújo (PSDB-PE), que encaminhou carta de exoneração ao presidente Michel Temer na semana passada. Mas, ao contrário do que foi amplamente noticiado na imprensa nacional, ainda não está decidida a nomeação do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos mais fieis escudeiros do presidente e integrante de sua “tropa de choque” na Câmara, para substituir o tucano Antonio Imbassahy (BA) na articulação política (Secretaria de Governo).
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Segundo o secretário de Comunicação da Presidência da República, Márcio de Freitas, “conversas acontecem, mas o ministro [Imbassahy] continua no cargo”. A notícia sobre a troca foi classificada como “especulações” pela assessoria de imprensa presidencial.
De acordo com a Agência Brasil, que veiculou o “desmentido” há pouco, “foi noticiado na imprensa que Temer havia escolhido Marun para assumir a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do governo com os parlamentares”. Mais cedo, este site veiculou que a substituição de Imbassahy atende à pressão do chamado “centrão”, agremiação de bancadas que reúne mais de 200 deputados na Câmara.
O grupo, que congrega partidos como PP, PR, PT, PSD e Solidariedade, quer a retirada de tucanos do primeiro escalão e exige mais espaço na reforma ministerial. Um dos pedidos de Temer aos aliados é que os aspirantes ao posto de ministro não tenham pretensões de disputar eleições no próximo ano. Cogitado para a articulação política, Marun já se comprometeu a não concorrer à reeleição para a Câmara.
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