Segundo o senador, ela disse, durante a cerimônia de diplomação em dezembro, que era “mais do que justo” atender ao seu pedido de audiência. “Foram oito cartas enviadas desde junho de 2013. Sou senador do PT. Muitos foram recebidos mesmo não sendo do PT. Era justo que me recebesse ou, como ela mesmo me disse, ‘mais do que justo'”, escreveu o senador paulista.
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Na última delas, como revelou o Congresso em Foco, ele questionou a presidente se alguém no Planalto não queria que os dois se encontrassem. Em São Luís para um compromisso na Universidade Federal do Maranhão este fim de semana, ele disse à reportagem que voltaria às pressas no sábado a Brasília se Dilma resolvesse recebê-lo. Mas o Planalto, mais uma vez, não respondeu ao seu pedido. “Sinto que cumpri com as minhas responsabilidades, procurando honrar a confiança que me foi dada e o privilégio de representar a população de São Paulo”, resignou-se o senador, que será secretário municipal de Fernando Haddad na capital paulista.
Veja a mensagem publicada por Suplicy no Facebook:
“Esta é minha última hora e dia de senador após 24 anos de mandato. Agradeço muito a todos que votaram em mim, que colaboraram comigo de tantas formas para que eu pudesse representar bem o povo de São Paulo e contribuísse para a construção de um Brasil justo. Sinto imensamente que a Presidenta Dilma Roussef, após ter assegurado que me receberia antes do término do meu mandato, para conversar sobre proposta feita por todos os 81 senadores, não tenha me recebido. Foram oito cartas enviadas desde junho de 2013. Sou senador do PT. Muitos foram recebidos mesmo não sendo do PT. Era justo que me recebesse ou, como ela mesmo me disse, “mais do que justo”. Sinto que cumpri com as minhas responsabilidades, procurando honrar a confiança que me foi dada e o privilégio de representar a população de São Paulo. Viva o Brasil!”
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