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No último dia 1º, o desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, concedeu prisão domiciliar aos envolvidos na operação. O Ministério Público Federal recorreu da decisão, mas ela só não foi efetivada em função da falta de tornozeleiras eletrônicas – uso do equipamento é uma das exigências principais para a liberação.
Um segundo pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa dos acusados, mas foi negado no último domingo (3) pelo desembargador José Ferreira Neves. A liberação dos envolvidos só ocorreu após os advogados entrarem com outro pedido, logo após a decisão do desembargador Paulo Espírito Santo, que na última quarta-feira (6) revogou a prisão domiciliar concedida aos envolvidos. Agora o STJ definiu que eles cumprirão medidas cautelares.
Operação Saqueador
A Operação Saqueador apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo recursos públicos. De acordo com os investigadores, entre 2007 e 2012, Delta Construções teve mais de 96% de seu faturamento proveniente de verbas públicas, uma soma de aproximadamente R$ 11 bilhões. Segundo o MPF, os operadores do esquema “lavaram” R$ 370 milhões por meio de 18 empresas de fachada – sem funcionários nem receita compatível com a despesa. Os envolvidos realizavam pagamentos a agentes públicos para manter o esquema em segredo. Boa parte da propina era depositada em dinheiro e, principalmente, em ano de eleição.
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