O Congresso em Foco procurou os oito senadores com pendências judiciais no Supremo Tribunal Federal que integram o Conselho de Ética. Até o fechamento desta edição, apenas dois haviam respondido. O espaço continua aberto para os esclarecimentos dos demais. Veja o que responderam:
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ex-líder do governo na Casa, o peemedebista afirmou ao Congresso em Foco que “responder a processo é algo natural” na política. Para ele, o impedimento só ocorreria em caso de condenação. “Não vejo problema em atuar no Conselho de Ética. Ninguém está acima de ninguém. Todos estão aptos”, disse. Ele responde por crimes eleitorais e falsidade ideológica.
Wellington Dias (PT-PI)
Investigado em dois inquéritos, o senador piauiense foi indicado ontem (3), pelo seu partido, para presidir o Conselho de Ética do Senado, que deverá analisar na semana que vem o caso do senador Demóstenes Torres (GO). De acordo com sua assessoria, Dias não tem nenhum constrangimento em exercer suas atividades no Conselho. “Por se tratar de inquérito ainda, o senador Wellington ainda não foi ouvido, e nem está sendo investigado em nenhuma ação”, informou a assessoria por email. O senador está em missão oficial no exterior e só deverá se pronunciar sobre o assunto na semana que vem. Segundo a assessoria do petista, um dos inquéritos analisado pelo STF diz respeito ao rompimento de uma barragem no Piauí, construída quando o senador ainda não tinha sido eleito governador do Estado. Segundo a assessoria, Dias foi incluído no inquérito porque estava à frente do governo na época do acidente e, por ser senador, o processo foi para o Supremo Tribunal Federal.
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