Em delação premiada, o presidente e o diretor de Relações Institucionais do grupo J&F contaram que financiaram, direta ou indiretamente, 1.829 candidatos de 28 partidos na eleição de 2014, entre postulantes a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Foram repassados quase R$ 600 milhões. Joesley Batista e Ricardo Saud não especificaram o que é propina, caixa dois ou doação legal. Na lista, publicada abaixo pelo Congresso em Foco, há também contribuições para partidos, que distribuíram os recursos entre seus candidatos. Os dados constam de anexo da delação dos dois executivos (na primeira parte da tabela, os eleitos; na sequência, os não eleitos).
CONFIRA A LISTA DOS POLÍTICOS QUE A JBS DIZ QUE FINANCIOU
Leia também
Ao todo, um em cada três parlamentares teve a campanha financiada pelo grupo, conforme os delatores. Muitos alegam que não sabiam da origem do dinheiro arrecadado por seus diretórios partidários. Entre os nomes financiados pela JBS estão os dois da linha sucessória de Temer: os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Maia aparece como beneficiário de R$ 100 mil. Já no caso de Eunício não há valor. Em depoimento, Joesley disse ter dado R$ 6 milhões ao peemedebista.
“Eleitos foram 179 deputados estaduais, de 23 estados; 167 deputados federais, de 19 partidos. Demos propina para 28 senadores da República, sendo que alguns disputaram e perderam eleição para governador e alguns disputaram reeleição ou eleição para o Senado. E demos propina para 16 governadores eleitos”, contou Saud.
Em depoimento em vídeo, Joesley relata como eram realizados os repasses: “Tem pagamento via oficial, caixa 1, via campanha política, tem via caixa 2, tem via dinheiro em espécie. Basicamente essa é a forma de pagar. Normalmente acontece o seguinte: se combina o ilícito, se combina o ato de corrupção com o político, com o dirigente do poder público, e daí pra frente se procede o pagamento. Os pagamentos são feitos das mais diversas maneiras. Seja nota fiscal fria, seja dinheiro, caixa 2, até mesmo doação política oficial”.
PublicidadeO Congresso em Foco deixa o espaço aberto para que os citados na delação de Joesley e Saud esclareçam o seu caso se assim desejarem. Basta enviar mensagem para redacao@congressoemfoco.com.br.
Confira as notas já enviadas à reportagem:
Senadora Fátima Bezerra
Senador Fernando Bezerra
“A defesa do senador, representada pelo advogado André Luiz Callegari, afirma que todas as doações para a campanha de Fernando Bezerra Coelho ao Senado foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. A defesa do parlamentar repudia as declarações unilaterais divulgadas e ratifica que elas não correspondem à verdade.”
—
Senadora Ana Amélia
“A senadora Ana Amélia recebeu, na campanha ao governo do Estado do RS, em 2014, no dia 02 de outubro, doação de R$ 300 mil feita pelo diretório nacional do Partido Progressista, o qual recebeu a doação da empresa JBS.
Essa doação está devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral com a prestação de contas aprovada, sem ressalvas, e consta no portal da transparência do Tribunal Superior Eleitoral.
O número do recibo eleitoral junto ao TSE é 000110300000RS000087
É importante deixar bem claro na matéria que a doação está registrada e foi feita conforme a lei, e não através de Caixa 2, para não gerar interpretações equivocadas por parte da sociedade.”
—
Senador José Agripino
“O senador José Agripino (RN) não foi candidato no ano de 2014 e, portanto, em nenhum momento recebeu doações diretamente em seu nome. Como presidente nacional do Democratas, cabia a ele buscar doações oficiais para a legenda, como a lei permitia, e todas foram devidamente registradas junto à Justiça Eleitoral. Em relação a JBS, o Democratas, como partido político, recebeu doações oficiais da referida empresa e as repassou para seus candidatos e aliados em 2014. Assim como todas as doações feitas ao DEM, essas também foram devidamente registradas e encontram-se na prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral.”
—
Deputada Alice Portugal
—
Senador Antonio Anastasia
“A campanha do senador Antonio Anastasia recebeu doação eleitoral lícita da empresa JBS S.A (CNPJ 02.916.265/0001-60), devidamente registrada junto à Justiça Eleitoral (N° 004560500000MG000285; N° 004560500000MG000447; e N° 004560500000MG000006).
A prestação de contas eleitorais, com os dados acima, pode ser conferida por qualquer cidadão por meio do http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/divulgacao-da-prestacao-de-contas-eleicoes-2014”
—
Deputado João Paulo Kleinübing
“É muito importante novamente esclarecer que jamais recebi doações em dinheiro ou qualquer outro recurso da JBS para a campanha eleitoral de 2014. O que aconteceu, na realidade, é que a JBS realizou uma doação oficial e declarada ao Diretório Estadual do Partido Social Democrático, o PSD e, esses recursos, foram usados para o pagamento dos programas de rádio e televisão.
Desta forma, o custo equivalente aos programas dos candidatos a deputado federal foi rateado igualitariamente entre todos os candidatos e este valor, declarado como doação do Diretório Estadual aos candidatos, na modalidade doação estimada, quando não há doação de recursos e sim serviços.
Assim sendo, recebi uma doação declarada através do Diretório Estadual do PSD para minha campanha no valor de R$ 7,5mil, valor referente ao rateio dos custos de produção conforme explicado acima.
Portanto, reafirmo que é exatamente isso o que consta na minha prestação de contas: uma doação estimada feita e declarada pelo próprio partido.
Aproveito a oportunidade para enviar cópia do recibo eleitoral aprovado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde constam as informações. Coloco-me a disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
João Paulo Kleinübing
Deputado Federal / Santa Catarina.”
O deputado também enviou à reportagem uma cópia do recibo da doação.
—
Deputado Ronaldo Fonseca
“Boa tarde.
Informo que não recebi dinheiro da JBS. Recebi do Diretório Nacional do Partido. O recibo eleitoral que assinei é do Diretório Nacional do Partido. Eu não assinei recibo eleitoral para a JBS. Portanto, não recebi nenhum dinheiro da JBS. Se o partido recebeu, é outra coisa.”
—
Deputado Celso Russomanno
“Informamos que toda doação recebida foi devidamente declarada.”
A assessoria do deputado esclareceu que as doações foram feitas ao partido enviou à reportagem comprovante do TSE e os recibos das doações ao partido.
—
Deputado Adelmo Leão
“Conforme consta em nossa prestação de contas apresentada no TSE, o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT/MG) não recebeu nenhum recurso advindo da JBS.”
—
Deputado Domingos Neto
Em reposta por telefone à reportagem, o deputado Domingos Neto informou que não recebeu recursos diretamente. O que houve foi um repasse da doação feita à campanha do governador Camilo para o deputado. Trata-se de um recurso indireto e foi declarado.
—
Deputado Mauro Mariani
“Todas as doações às campanhas eleitorais do deputado federal Mauro Mariani ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral.”
—
Deputado Dagoberto
“Conforme a prestação de contas constante no site do TSE, resta claro que em nenhum momento o Deputado Dagoberto Nogueira PDT-MS, recebeu qualquer doação direta para sua campanha.
Insta mencionar que a Empresa JBS fez uma doação para o Diretório Nacional do PDT, que por sua vez, transferiu ao Deputado Dagoberto respectivamente os valores de R$ 100.000,000 e R$ 70.000,000, aos quais foram devidamente declarados na prestação de contas do referido parlamentar ao Tribunal Superior Eleitoral.
Inclusive à época dos fatos o deputado sequer exercia qualquer mandato parlamentar, de modo que não se torna razoável a alegação de qualquer contato do mesmo com a referida empresa.
Ressalta-se que o próprio TSE, deixa explicito que as doações que aparecem com o CNPJ -Repasse-, foram doações realizadas a um candidato e este repassou a doação para o candidato em questão. Sendo assim, NÃO NECESSARIAMENTE O DOADOR ORIGINAL sabe que a sua doação foi repassada a outro candidato.
Segue abaixo o link da prestação de contas do parlamentar junto ao TSE.
http://meucongressonacional.com/eleicoes2014/candidato/2014120000000508”
—
Dep. Beto Mansur
Em resposta por telefone, o deputado afirmou à reportagem que a doação estimada em R$ 6500,00 foi indireta, em forma de adesivos. Trata-se de um valor doado ao comitê financeiro único do partido que teve como doador originário a empresa JBS. O deputado reafirma que não teve relação ou recebeu nada da JBS, que a doação foi feita legalmente e e se colocou à disposição para fornecer documentos para provar.
—
Dep. Beto Rosado
“Sobre a notícia que faz referência à doação da JBS à campanha do deputado federal Beto Rosado, esclarecemos que não há nenhuma irregularidade: os recursos foram doados ao diretório nacional do PP, que repassou para as campanhas dos candidatos do partido em todo o País. A doação foi legal e devidamente registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Destacamos ainda que o deputado não tem qualquer proximidade com a empresa e nenhum ato da sua atividade parlamentar beneficiou a JBS.”
—
Dep. Iracema Portella
“A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) afirmou que todas doações de campanha foram declaradas e aprovadas pelo TRE.”
—
Senador José Serra
“Por solicitação do Senador José Serra, esclareço que a JBS S./A. fez doações para o Comitê Financeiro Estadual para Senador da República no total de R$ 446.360,68. Todos os procedimentos seguiram as determinações da legislação eleitoral.”
—
Dep. Gorete Pereira
“Esclareço que os recursos arrecadados para a campanha de Deputada Federal no pleito de 2014, no tocante à JBS, foram doados à minha campanha diretamente pela Direção Nacional do Partido da República, conforme prestação de contas declarada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Ressalto que nunca recebi nenhum valor da JBS e que a única referência que tinha da empresa era o ator Tony Ramos.”
—
Deputado Zé Silva
“A citação de meu nome na delação da JBS foi, no mínimo, caluniosa. Em sua fala o diretor da empresa afirma ter doado, em meu nome, R$ 200 mil reais, em espécie, a alguém que não sabe dizer quem.
Destaco que nunca autorizei quem quer que seja a pedir ou receber doação em meu nome de forma não oficial.
Gostaria de lembrar que em 2014 as doações oficiais por empresas eram permitidas e todas as doações por mim recebidas constam em minha prestação de contas aprovada pela Tribunal Eleitoral.
Declarei, oficialmente, a doação feita pela empresa JBS, por meio do partido Solidariedade no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). (É possível confirmar consultando o site do TSE)
Compartilho diariamente com meus eleitores minhas ações e trabalhos. Jamais deixarei de informar sobre assuntos que envolvem meu nome, ainda que de maneira vaga e irresponsável.
Tenho 25 de anos de vida pública honrada em prol da agricultura familiar e relevantes resultados apresentados a centenas de municípios mineiros.”
—
Deputado Alfredo Nascimento
“As doações recebidas pelo deputado federal Alfredo Nascimento (PR/AM) foram repassadas pelo Diretório Nacional do PR e todas foram declaradas e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O parlamentar não teve contato com a empresa doadora e considera as acusações infundadas, já que tem o respaldo legal na utilização dos recursos.”
—
Deputado Chico D’Angelo
“Recebi recursos provindos do Diretório Nacional do PT e todos estão devidamente registrados no TSE, conforme manda a Lei Eleitoral.”
—
Deputado Pauderney Avelino
“A doação que recebeu foi do Diretório Nacional do Democratas, como consta, inclusive, na prestação de contas dele. É o partido, portanto, que precisa responder sobre isso. E que não pediu ‘atestado de procedência’ dos recursos. Esses dados constam na prestação de contas. Ele nunca teve contato com ninguém da JBS.”
—
Deputado Sergio Vidigal
“A assessoria de imprensa do deputado federal Sérgio Vidigal informa que ele recebeu doações repassadas pelo PDT Nacional, recursos que posteriormente veio a saber que foram empresa JBS. A doação para a campanha de 2014 foi feita de forma oficial e consta na prestação de contas do deputado federal, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O deputado federal Sérgio Vidigal faz questão de reafirmar sua responsabilidade com o dinheiro público, o respeito à legislação brasileira e ressalta seu empenho no combate à corrupção, expresso em sua atuação na Câmara dos Deputados e em toda sua vida pública.
Vale ressaltar que na CPI do BNDES, o deputado federal Sergio Vidigal foi a favor da convocação da JBS para prestar esclarecimentos sobre os empréstimos concedidos pelo BNDES.”
—
Deputado Eduardo Barbosa
“Não recebi recursos da JBS na minha campanha eleitoral de 2014.
Dos fatos:
A candidata a deputada estadual Arlete Magalhães, por iniciativa própria e sem prévia autorização, confeccionou santinhos usando o meu nome, como se verifica na documentação anexa constante de minha prestação de contas e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o material enviado pela então candidata, cópia anexa, que discrimina o valor e a quantidade confeccionados, apurou-se o valor da doação estimada em R$ 84,00 (oitenta e quatro reais) correspondente a 50% do valor total do material, conforme prevê a legislação eleitoral.
Depreende-se da documentação anexada, que a doação realizada pela JBS S/A foi feita diretamente para a campanha da deputada estadual Arlete Magalhães, e não para a minha campanha. No caso, ao utilizar, sem consentimento, o meu nome e número, configurou-se uma doação estimada daquela à minha campanha. E quem doa é obrigado a mencionar a origem do recurso arrecado.
A confecção de material de campanha da referida candidata, hoje deputada estadual Arlete Magalhães, sem minha prévia autorização, teve como intuito exclusivo a sua distribuição na sua própria campanha e não obedece ao layout da minha campanha à deputado federal, pois a mesma não o tinha em seu poder.
A referida doação da candidata Arlete Magalhães está declarada. Qualquer atitude ou contato com a empresa se deu exclusivamente pela candidata Arlete Magalhães, autora do procedimento acima mencionado.
Atenciosamente,
EDUARDO BARBOSA
Deputado Federal”
O também enviou uma nota fiscal e o santinho.
—
Deputado Silvio Torres
“A propósito da divulgação de lista de candidatos que receberam recursos da JBS para campanhas eleitorais, esclareço:
1) em todas as eleições que participei jamais recebi recursos da JBS, com a qual nunca tive relação de qualquer natureza;
2) a inclusão de meu nome na referida lista se deve a um repasse de 100 mil reais que me foram destinados pelo Comitê Financeiro do PSB (Partido Socialista Brasileiro) o qual estava coligado com o PSDB no estado de SP;
3) tal procedimento encontra-se totalmente dentro da lei,uma vez que fiz campanha em dobrada com candidatos a deputado estadual da coligação;
4) a transferência do PSB está devidamente declarada à Justiça Eleitoral e publicada no site do TSE.”
A assessoria do deputado também enviou o link para a prestação de contas e uma imagem da doação.
—
Deputado Luiz Carlos Heinze
“As doações ao deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), que somam R$ 500 mil, foram feitas pela Direção Nacional do Partido Progressista – PP – e todas devidamente declaradas à Justiça Eleitoral conforme detalhado abaixo. Importante que se afirme que o nome do deputado Heinze não consta em lista de delação e, sim, em um relatório dos valores repassados aos partidos políticos destacados no Anexo 36 do colaborador Ricardo Saud. O parlamentar não recebeu qualquer centavo diretamente da JBS.”
Doador | CPF/CNPJ | Doador Originário | CPF/CNPJ Originário | Data | N° Recibo Eleitoral | Valor R$ |
Direção Nacional | 00.887.169/0001-05 | JBS S/A | 02.916.265/0001-60 | 02/10/2014 | 011440600000RS000153 | R$ 200.000,00 |
Direção Nacional | 00.887.169/0001-05 | JBS S/A | 02.916.265/0001-60 | 01/10/2014 | 011440600000RS000149 | R$ 100.000,00 |
Direção Nacional | 00.887.169/0001-05 | JBS S/A | 02.916.265/0001-60 | 17/09/2014 | 011440600000RS000100 | R$ 200.000,00 |
—
Deputado Lazaro Botelho
“Deve haver algum equívoco quanto a possível citação do meu nome em tal lista, pois não possuo nenhum tipo de relação com diretores da J&F ou de qualquer uma das suas controladas, como também não houve qualquer tipo de doação dessas empresas à minha campanha em 2014.
Conforme demonstrativo que envio anexo, emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as únicas doações em dinheiro que recebi na minha campanha, foram feitas pelo Diretório Nacional do Partido Progressista.
Pela legislação eleitoral vigente em 2014, eram permitidas doações de empresas aos partidos e o PP, que tem notória e histórica atuação na defesa do agronegócio nacional, recebeu doações de diversas empresas do setor, inclusive da JBS.
Ao realizar doações para os candidatos do partido, a Direção Nacional do PP, a seu critério, utilizou recursos originários do Fundo Partidário e recebidos por doadores diversos. Os candidatos não possuíam nenhum controle sobre esses critérios, que eram legítimos e legais.
Aproveito a oportunidade para reforçar meu compromisso com a transparência de todos os atos públicos e me coloco à disposição desse respeitado veículo de comunicação e de todos os cidadãos, para o esclarecimento de qualquer dúvida que possa surgir.”
—
Deputado Bilac Pinto
“Desde que ingressei na vida pública sempre pautei-a pela transparência e integridade de meus atos, qualidades primordiais para qualquer figura pública que zele pela ética, idoneidade e compromisso junto aos seus eleitores.
No caso das doações das Empresas Seara Alimentos LTDA. e JBS S.A, os valores foram depositados na minha conta de campanha através do Diretório Nacional do Partido da República, movimentações que foram devidamente declaradas na minha prestação de contas, minuciosamente analisadas e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Vale ressaltar que nunca tive contato com nenhum executivo do Grupo JBS, e que entre os anos de 2011 e 2014 me encontrava afastado do Congresso Nacional, após honrosamente aceitar o convite do até então Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, para assumir o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais.
Desde já agradeço o contato do Congresso em Foco, reiterando mais uma vez meu compromisso com a verdade, colocando meu gabinete a inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
Respeitosamente,
Bilac Pinto
Deputado Federal”
—
Deputada Ana Perugini
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
A deputada federal Ana Perugini (PT/SP) vem a público esclarecer que:
No processo eleitoral de 2014 recebeu, a título de doação, R$ 700 (Setecentos Reais), do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Conforme norma eleitoral, os valores doados por partidos devem ser registados, de forma que “permita a clara identificação da origem dos valores e a identidade do doador originário”.
Neste caso específico, o doador originário é a JBS, que fez doação ao partido político, conforme informações prestadas à Justiça Eleitoral em prestação de contas, por meio do recibo eleitoral número 013210600000SP000042.
Por fim, observando o respeito à opinião pública, a deputada reitera seu total apoio às investigações ao trabalho das instituições de Estado e manifesta seu desejo de que o Brasil, em sintonia com a vontade popular, possa retomar a estabilidade e seu ritmo de crescimento, com qualidade de vida e justiça social.”
—
Deputado Marco Antonio Cabral
“Em sua campanha, o deputado federal Marco Antônio Cabral cumpriu todos os requisitos legais e teve as suas contas aprovadas pela unanimidade dos desembargares do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.”
—
Deputado Renato Andrade
“Quero deixar claro que essas doações foram feitas de forma oficial através do Diretório Nacional do Partido, e não de Caixa 2, inclusive essas informações podem ser consultadas e confirmadas na prestação de contas da campanha, que foram averiguadas, examinadas e APROVADAS pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), recibo 011000600000MG000102. É importante ressaltar que nessa época nem deputado eu era e desconheço qualquer pessoa ligada a JBS. Reprovo qualquer conduta fora da legalidade. Sou favorável que todos aqueles que erraram paguem pelos prejuízos causados ao nosso país”.
—
Deputada Rosinha da Adefal
“Todos os recursos recebidos foram declarados na minha prestação de contas, tendo sido inclusive aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral. O recurso em questão foi recebido via Coligação (COM O POVO PRA ALAGOAS MUDAR: PV / PT do B / PMDB / PROS / PC do B / PSC / PHS / PTB / PSD / PDT / PT), oriundo do diretório estadual do PMDB, e está registrado no site do TSE.
Att,
Deputada Rosinha da Adefal”
—
Deputado Carlos Zarattini
“Recebi R$ 190 mil doados via Partido dos Trabalhadores, mas os recursos tiveram como fonte a JBS. Nunca tive nenhum contato com dirigentes da empresa JBS. Os recursos foram solicitados ao Partido e a doação foi declarada junto ao Tribunal Regional Eleitoral conforme legislação vigente”, deputado Carlos Zarattini (PT/SP).
—
Deputado Daniel Vilela
“O deputado federal Daniel Vilela confirma que recebeu da JBS R$ 250 mil em doação de campanha eleitoral em 2014, valor declarado na prestação de contas à Justiça Eleitoral. O deputado ressalta que sua relação era com José Batista Júnior, irmão de Joesley Batista e conhecido em Goiás como Júnior Friboi, de quem era aliado político. Como é de conhecimento público, Daniel apoiou a pré-candidatura de Júnior Friboi a governador pelo PMDB naquele ano, projeto que acabou não se consolidando. Foi por meio dele que recebeu a referida quantia, declarada conforme determina o TSE. Daniel Vilela jamais teve contato com Joesley e Wesley Batista, que são os controladores da JBS, e nem com membros da diretoria do grupo.”
—
Deputado Luiz Sérgio
“A referida doação de campanha foi recebida através do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores e devidamente declarada à Justiça Eleitoral conforme determina a lei”
—
Deputado Saraiva Felipe
“Instado que fui a explicar doação para a Campanha Eleitoral de 2014, no que tange a doações feitas pela empresa JBS, verifiquei, após a consulta a prestação de contas junto ao TRE/MG, que:
01-Não houve doação da JBS em dinheiro para minha campanha eleitoral em 2014
02-Não houve doação da empresa diretamente para a minha campanha
03-As doações recebidas, via comitê financeiro único chapa PT (CPNJ 20.609.045/0001-75- Razão Social: Eleição 2014, comitê financeiro único PT) foram recebidas como material de propaganda eleitoral da coligação, com o valor estimado em dinheiro, totalizando R$ 6.783,83 ( seis mil setecentos oitenta e três reais e oitenta e três centavos). Este material, elaborado pela campanha majoritária, era composto pelos candidatos majoritários associados aos candidatos às eleições proporcionais (Deputados Federais e Estaduais).
04-Afirmo que não conheço e não tive nenhum contato profissional, pessoal e político com representantes da empresa acima referida.
Anexo o que retiramos da prestação de contas junto ao TRE/MG, referente à mencionada doação da JBS.
Coloco-me à disposição para sanar quaisquer outras dúvidas.
Atenciosamente,
Saraiva Felipe
Deputado Federal / PMDB / MG”
—
Deputado Dimas Fabiano
“O Deputado Federal Dimas Fabiano não tem qualquer relacionamento com a JBS e sequer conhece seus diretores e acionistas.
Todas as doações recebidas para a campanha de Deputado Federal em 2014 – diretas ou mediante repasse do seu partido no interesse da legenda – foram integralmente contabilizadas e registradas no Tribunal Regional Eleitoral, que aprovou sem qualquer ressalva as contas apresentadas pelo candidato. Na prestação de contas não há qualquer doação do Grupo JBS.”
—
Deputado Elizeu Dionizio
“Eu não recebi nenhuma doação direta do grupo JBS, eu recebi doação da direção do Partido Solidariedade. O recibo de doação que eu tenho é do Solidariedade. Eu não tive e nem tenho nenhum vínculo com o grupo JBS e seus diretores, e não recebi qualquer doação para campanha de forma ilegal deste grupo e de nenhum outro grupo empresarial
Deputado Elizeu Dionizio”
—
Deputado Goulart
“Nota de Esclarecimento
Referente ao questionamento sobre doação eleitoral recebida no pleito de 2014:
– Recebi a referida doação do Diretório Estadual do Partido Social Democrático PSD-SP, ao qual sou filiado; através de Cheque Nominal do Partido à minha Candidatura e declarada em minha Prestação de Contas.
– A Prestação de Contas foi apresentada à Justiça Eleitoral e devidamente aprovada, por atender todos os parâmetros legais vigentes.
Deputado Goulart (PSD-SP)”
—
Deputado Valtenir Pereira
“Sobre o questionamento do Congresso em Foco, cumpre informar o seguinte:
A doação da JBS foi feita ao partido PROS e não ao deputado Valtenir Pereira. Foi uma articulação da executiva nacional do PROS, sem nenhuma participação do deputado. O partido, por sua vez, doou para diversos candidatos em todo o Brasil.
Por ocasião da doação, em outubro de 2014, o partido, através de sua executiva nacional, se dispôs a ajudar os candidatos a resolver, ainda que parcialmente, eventuais pendências de campanha, oportunidade em que houve o depósito de R$ 50 mil reais.
O informado à época seria que a doação ocorreria utilizando-se de recursos do Fundo Partidário nacional, e não por meio de recursos de terceira pessoa.
Apesar da informação sobre o doador originário ter constado no recibo eleitoral, somente agora, o deputado Valtenir, via imprensa, ficou sabendo que o recurso não veio do fundo partidário, como havia prometido a executiva nacional. Isso é explicado porque a prestação de contas é feita pelo comitê financeiro da campanha, vez que o candidato fica inteiramente envolvido com o pleito, na busca dos votos.
De todo modo, importante assinalar que a doação, feita pelo partido, foi devidamente contabilizada e constou da prestação pública de contas apresentada e aprovada pela Justiça Eleitoral.”
—
Deputado Andres Sanchez
“Na condição de Advogado do Dep Federal Andres Sanchez, venho afirmar q Andres não recebeu qualquer contribuição da JBS para a sua campanha política, conforme está informado em sua prestação de contas. Passou que o PT repassou a Andres um valor com origem em contribuição oficial da JBS, com quem o Dep não possui relação. Atenciosamente, João dos Santos Gomes Filho. Advogado.”
—
Deputado Aelton Freitas
Confira a nota enviada pelo deputado.
—
Deputado Heitor Schuch
“O deputado Heitor Schuch recebeu, na campanha de 2014, no dia 10 de setembro, doação de R$ 100 mil. e no dia 18 de setembro, R$ 50 mil, feitas pela empresa JBS.
Essas doações estão devidamente registradas no Tribunal Regional Eleitoral com a prestação de contas aprovada, sem ressalvas, e consta no portal da transparência do Tribunal Superior Eleitoral.
Os número dos respectivos recibos eleitorais junto ao TSE são 040120600000RS000022 e 040120600000RS00002.
É importante deixar bem claro na matéria que a doação está registrada e foi feita conforme a lei, e não através de Caixa 2, para não gerar interpretações equivocadas por parte da sociedade.
A prestação de contas do deputado Heitor Schuch pode ser conferida no link http://inter01.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2014/resumoReceitasByCandidato.action?sqCandidato=210000000575&sgUe=&sgUfMunicipio=RS&filtro=S&tipoEntrega=0”
—
Deputado Sérgio Reis
Por meio de sua assessoria, o deputado enviou a seguinte nota:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Deputado Federal SÉRGIO REIS esclarece que sua campanha eleitoral de 2014 recebeu SIM doação do Grupo JBS por meio do COMITÊ FINANCEIRO ÚNICO DO PRB em São Paulo. O deputado esclarece, ainda, que a área financeira de sua campanha foi toda coordenada pelo Partido, não havendo ninguém de sua cota pessoal envolvido na arrecadação ou administração de recursos. Por fim, acrescenta que todas as doações foram feitas em estrito respeito às normas legais e encontram-se à disposição para consultas no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.”
—
Deputada Keiko Ota
“A deputada federal Keiko Ota recebeu, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), a quantia de R$136 mil em forma de doação para a campanha de 2014. Essa doação está registrada e aprovada na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral sob o no. de controle 040960600000SP0850804.
Nunca houve doação direta da empresa JBS para a deputada.”
—
Deputado Daniel Almeida
“Nota do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB):
Os valores citados em lista de doações da JBS foram doados à direção nacional do partido e repassados para os candidatos do PCdoB de forma legal, com prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral, conforme recibos:
Numeração 06565.06.00000.BA.000059 – R$ 100.000,00 – 09/09/2014
Numeração 06565.06.00000.BA.000063 – R$ 300.000,00 – 22/09/2014
Numeração 06565.06.00000.BA.000041 – R$ 199.986,00 – 03/10/2014″
—
Deputado Chico Lopes
“Diante do depoimento prestado pelo Sr. Ricardo Saud, o PCdoB esclarece que somente recebeu recursos na forma da lei vigente à época das eleições.
Assessoria de Comunicação do PCdoB.”
—
Senador José Maranhão
“Todo e qualquer recurso recebido pelo Senador José Maranhão para a campanha política de 2014 foi a partir de repasses feitos pelo PMDB Nacional ao PMDB Estadual. As doações foram declaradas à Justiça Eleitoral seguindo rigorosamente o que determina a legislação em vigor. E foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Os questionamentos ora apresentados em investigações do Ministério Público e/ou Polícia Federal referem-se a recursos não declarados ou recebidos via caixa 2, o que não se aplica ao senador José Maranhão.”
—
Deputado Marcos Rogério
“Nota de esclarecimento
Venho novamente a público esclarecer que nas eleições de 2014 estava filiado ao PDT, um dos muitos partidos que receberam recursos para a campanha de seus candidatos, originados do Comitê Nacional da Chapa Presidencial.
O PDT depositou R$ 200 mil na minha conta de campanha. Somente soube da origem dos recursos quando da prestação de contas. Eram contribuições da Queiroz Galvão e da JBS, que anos depois estariam envolvidas nos escândalos hoje conhecidos no país.
O Partido tem informado que não recebeu recursos diretamente das empresas. Jamais cogitei ou tive conhecimento de qualquer oferecimento de vantagem indevida por parte do PDT a esses ou quaisquer outros doadores. Nenhuma relação direta tive ou tenho com tais empresas.
Os recursos foram declarados à Justiça Eleitoral. Atuo sempre com lisura e transparência e espero que haja o aprofundamento das investigações para um melhor esclarecimento dos fatos.”
—
Deputado Laudívio Carvalho
“Em relação a planilha do executivo da JBS, na qual sou relacionado como beneficiário durante a campanha para eleição de deputado federal, em 2014, venho a público esclarecer:
Todas as doações que recebi foram de origem do Comitê Financeiro Único do Partido. Tais recursos, foram regularmente declarados e aprovados junto à Justiça Eleitoral.
É importante deixar claro que como candidato não tive acesso à informação sobre a origem das doações oriundas do Partido.
Att.
Laudívio Alvarenga Carvalho
Deputado Federal”
—
Deputado Mário Heringer
“Nota de Esclarecimento
O deputado federal Mário Heringer (PDT) esclarece que recebeu como doação de campanha eleitoral, em 2014, o valor de R$ 210,00 (duzentos e dez reais), da candidata a deputada estadual pelo PTN Arlete Gonçalves de Magalhães.
Mário Heringer trabalhou em parceria com a candidata a deputada estadual e a doação refere-se a gastos com santinhos de campanha. Vale ressaltar, portanto, que não houve transação em dinheiro e o valor doado é estimado.
Conforme consta no sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o valor teve como doador originário a JBS, mas a doação foi realizada pela candidata do PTN.
“Não fiz nenhum contato direto ou indireto com a JBS”, esclarece o parlamentar, cuja prestação de contas está à disposição no sistema do TSE.”
—
Deputado Reginaldo Lopes
“Por meio de sua assessoria, o deputado federal Reginaldo Lopes esclarece que todas as doações recebidas durante a campanha eleitoral de 2014 foram legais e aprovadas pela justiça eleitoral. A doação mencionada é proveniente do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores e não do grupo JBS, não tendo cabimento a responsabilização deste parlamentar por doações feitas pelo grupo nominado acima, de forma originária ao partido.”
—
Senador Dário Berger
“NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SENADOR DÁRIO BERGER
Preocupado com as notícias veiculadas a respeito de recursos financeiros que teriam sido recebidos na campanha eleitoral de 2014, para o Senado Federal, e ciente do compromisso com a verdade perante meus eleitores e a sociedade catarinense, AFIRMO:
1. Todos os recursos recebidos pelo Comitê Financeiro da minha campanha tiveram origens lícitas e assim estão registrados.
2. Relativamente ao suposto valor de um milhão de reais noticiado pela imprensa com base em uma delação, dele não tenho conhecimento; não o recebi e tampouco jamais chegou ao Comitê Financeiro de minha campanha.
3. A falta de compromisso com a verdade chegou ao ponto de ter sido posta em dúvida minha amizade e lealdade para com o pranteado amigo, grande líder catarinense e brasileiro, Senador Luiz Henrique da Silveira. Grave ofensa à minha pessoa e à amizade e fidelidade para com meu amigo.
4. É que, muito embora a votação para a eleição à Presidência do Senado tenha sido secreta, ficou comprovado, pela mídia nacional, que não apenas fui um dos protagonistas da campanha como honrei a amizade e votei em Luiz Henrique da Silveira: “Os três Senadores do PMDB que apoiam Luiz Henrique são Waldemir Moka (PMDB – MS), Ricardo Ferraço (ES) e Dário Berger (SC)”. (Valor Econômico em 30/01/2015: goo.gl/VaJBdS e O Globo em 30/01/2015: goo.gl/4NDTDW).
5. Por estar com a consciência tranquila e confiante que esta verdade triunfará, continuo no exercício da missão que o povo catarinense me confiou.
Dário Elias Berger – Senador da República.”
—
Deputado Renzo Braz
“NOTA DE ESCLARECIMENTO DEPUTADO FEDERAL RENZO BRAZ
Amigas e amigos,
Quero deixar claro para a população que NÃO recebi doação da JBS.
Eu recebi doações do Diretório Nacional do Partido Progressista (PP).
Durante a campanha eleitoral de 2014, o PP, no qual sou filiado, recebeu doações de diversos grupos empresariais brasileiros, incluindo a JBS.
Ressalto que nunca tive nenhum relacionamento com a JBS e nunca fui citado em delação de qualquer empresa.
Além disso, todos os repasses do PP foram feitos por transação bancária e devidamente declarados na Prestação de Contas da minha campanha e na do Partido, sempre obedecendo os trâmites legais.
Meu objetivo na política é promover desenvolvimento para o país. Estou na vida pública para combater a corrupção e representar todo cidadão de bem.
Renzo Braz
Deputado Federal
PP MG
—
Deputado Ariosto Holanda
“Nunca recebi dinheiro de JBS alguma ou de empresas deste grupo, nem um centavo. Não há registro de entrada na minha campanha dos R$ 558 (quinhentos e cinquenta e oito reais) que foram citados em lista publicada na internet pelo Congresso em Foco, seja de doação da empresa, seja através do PROS, partido pelo qual concorri no pleito passado, ou de qualquer outra procedência”.
—
Deputado Adail Carneiro
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
Venho a público prestar esclarecimentos sobre notícia veiculada no site Congresso em Foco e Ceará News, de que meu nome consta na lista de deputados federais beneficiados por doações da empresa JBS:
A) nunca estive com ninguém desta empresa tratando de assunto atinente a minha campanha de deputado federal em 2014 ou assunto de qualquer natureza;
B) o valor citado foi repassado indiretamente pelo próprio partido (na época PHS) referente a participação em um programa de televisão para campanha do governo do estado do Ceará. As doações foram legais, publicadas no TSE. Todas as contas foram prestadas e aprovadas.
Faço os esclarecimentos em respeito aos cidadãos cearenses.
Tenho a consciência tranquila e plena convicção de que nada irá abalar a minha imagem de cidadão de bem e do esforço do meu trabalho honesto, sempre em busca de melhores condições ao povo cearense. A sociedade necessita de respostas imediatas e as investigações pedem celeridade. Em respeito ao povo e à Constituição de 1988, peço que as investigações separem doações legais das ilegais, e discriminem urgentemente conforme a grave situação que apresenta. Doação legal não é crime.
Adail Carneiro
Deputado Federal PP-CE”
—
Em razão da matéria “Os deputados e senadores financiados pela JBS, de acordo com a delação”, publicada no site do Congresso em Foco, no dia 22 de maio, a deputada federal Elcione Barbalho esclarece:
– Todos os valores arrecadados para a campanha das eleições de 2014 da deputada federal Elcione Barbalho foram declarados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral.
– Entre os valores recebidos, consta na data de 23 de setembro de 2014 a doação de R$ 200 mil realizada diretamente pelo Diretório Nacional do PMDB à deputada Elcione Barbalho. O valor foi recebido por meio do cheque 850310.
– Desse modo, na época, a parlamentar não tomou conhecimento que se tratava de uma doação indireta.
– A doação deste cheque, bem como a totalidade dos valores recebidos nas eleições de 2014, foi informada e admitida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará, sem qualquer tipo de ressalva e em total concordância com a legislação eleitoral brasileira.
– A deputada Elcione Barbalho informa ainda que, ao contrário do informado na reportagem, não foi contatada pela equipe do Congresso em Foco.”
—
Deputado Ricardo Izar
“Meu nome aparece em lista divulgada pelo seu respeitado veículo de notícias , como tendo recebido R$ 200.000,00 da JBS. Realmente recebi esta quantia do PSD , mas ao saber que se tratava da JBS devolvi o mesmo ao partido dois dias depois. Meu mandato não estava e não está à venda. Portanto acho injusto meu nome estar nesta lista e solicito a correção da informação. Veja os links abaixo de 2014 , que registraram a devolução do recurso. Consulte o TSE e encontrará a doação de R$ 200.000,00 da minha conta para o partido , referente a devolução. Atenciosamente. Ricardo Izar Deputado Federal
—
Deputado Guilherme Mussi
“A assessoria de imprensa do Deputado Federal Guilherme Mussi, informa que recebeu as doações do Diretório Nacional do Partido Progressista de forma legal as quais estão registradas na prestação de contas da justiça eleitoral disponível ao público. O Deputado Federal Guilherme Mussi, jamais tratou ou solicitou doação eleitoral da JBS. Reforçamos que as doações foram feitas pelo Diretório Nacional, em conformidade com a legislação eleitoral, as quais, estão devidamente detalhadas pelo site do Tribunal Superior Eleitoral desde 2014.”
—
Deputado Nilton Capixaba
“O deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO), rebateu a matéria do site de notícias Congresso em Foco que publicou uma relação de parlamentares que recebeu recursos oriundos da empresa JBS, segundo o diretor delator.
Segundo o site, o parlamentar teria recebido 248,9 mil reais da empresa para utilizar em sua campanha eleitoral. Acontece que quem recebeu recursos da JBS foi o PTB nacional e Capixaba recebeu do partido sem no entanto, saber quem era o doador, até porque não cabe aos parlamentares indagar a cada momento quem de fato está doando, uma vez que existe o Fundo Partidário para esse fim. O PTB Nacional, soltou uma nota esclarecendo que os recursos de doações foram feitos pela indicação do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, candidato à presidência da República, apoiado pelo PTB naquela época.
Veja a nota do partido
—
Deputado Diego Andrade
“Nota à imprensa
O Deputado Federal Diego Andrade (PSD-MG) informa que NÃO RECEBEU o valor de R$483,00 (quatrocentos e oitenta e três reais) da empresa JBS S.A., na campanha eleitoral de 2014, conforme tem sido divulgado.
Consta na prestação de contas aprovada junto ao TRE a doação da JBS S.A. destinada à candidata a deputada estadual pelo PTN, ARLETE GONÇALVES SANTOS MAGALHÃES, CNPJ 20.572.252/0001-00. Como a referida candidata produziu material gráfico próprio e incluiu, sem prévia autorização, a imagem do deputado Diego Andrade, foi necessário registrar como DOAÇÃO ESTIMADA o valor citado na prestação de contas eleitoral do parlamentar.
Sendo assim, o deputado Diego Andrade reitera que NÃO RECEBEU nenhum recurso da empresa JBS S.A. para uso em campanha eleitoral, ou para qualquer outra finalidade.”
—
Deputado Simão Sessim
“Sobre as contribuições da JBS, deixo claro, que não solicitei nem recebi diretamente contribuição da empresa. O Diretório Nacional do meu partido, PP, ele sim recebeu e fez disso registro legal junto à Justiça Eleitoral. O valor aportado ao PP foi distribuído entre os candidatos do partido para uso na campanha. As quantias recebidas por mim o foram por depósito direto na conta de campanha nº 03003316-5, na agência 0187, da Caixa Econômica Federal e declaradas à Justiça Eleitoral, conforme prestação de contas de nº 011250600000RJ1039572, de 23/11/2014, que foi aprovada, conforme lei eleitoral.
Não tenho e nunca tive qualquer ligação pessoal, institucional ou política com os diretores ou qualquer funcionário ou representante da JBS. E em nenhum momento dos meus mandatos defendi os interesses desse grupo ou de qualquer outro grupo privado.
Estou no exercício do 10º. mandato consecutivo de deputado federal. Antes, fui prefeito da minha cidade, Nilópolis. As minhas campanhas sempre modestas, foram financiadas no estrito respeito às leis. E nunca, em momento algum, defendi os interesses privados dos financiadores. Em 11 eleições consecutivas, que resultam em mais de 40 anos de vida pública, nunca fui denunciado à Justiça. Em nome dos meus eleitores defino as minhas posições e deliberações no exercício dos mandatos. Por isso, os meus eleitores, por gerações, confiam a mim a representação deles.
Por fim, alerto que o inquérito nº 3978, que o site do Congresso em Foco dá como em curso, já foi arquivado em 2016, a pedido do Ministério Público Federal e decisão do Ministro Teori. A matéria já transitou em julgado. Portanto, solicito que os editores do site reponham a informação em nome da verdade dos fatos.”
Deputado Federal SIMÃO SESSIM”
—
Deputado Jerônimo Goergen
“Lamentavelmente, mais uma vez vejo meu nome citado de forma indevida em delações no âmbito da Operação Lava Jato. Gostaria de esclarecer que recebi sim doações oficiais da JBS na ultima campanha para a Câmara Federal, no valor total de R$ 850 mil. Valores repassados de forma direta minha campanha e via Partido Progressista (PP).
—
Deputado Arlindo Chinaglia
“Minha campanha recebeu recursos do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, sendo todos eles legalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral e de acordo com a legislação eleitoral vigente naquela eleição.”
—
Deputado Geraldo Resende
“Esclareço o que se segue:
1-) Nunca tive contato com os diretores da JBS, que fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal;
2-) A minha campanha de 2014 recebeu três doações legais de origem da JBS de um mesmo valor: R$ 150 mil;
3-) Uma doação foi depositada pela empresa direto na conta oficial de campanha a pedido do diretório nacional do PMDB, partido ao qual era filiado a época. Uma segunda doação foi realizada pelo próprio diretório nacional do partido. Uma terceira doação foi realizada pelo diretório estadual do partido, por meio da então candidata ao Senado ;
4-) A prestação de contas da campanha de 2014 foi aprovada por unanimidade pelo TRE e está à disposição pelo link: http://inter01.tse.jus.br/…/abrirTelaReceitasCandidato.acti…
5-) Estou à disposição da imprensa para qualquer esclarecimento.
Geraldo Resende
—
Deputada Rosangela Gomes
Surpresa e atônita, vejo meu nome envolvido em matéria jornalística que aponta o recebimento de repasse para financiamento da minha campanha política ao cargo de deputada federal pelo Estado do Rio de Janeiro. Em respeito aos meus eleitores, afirmo que sempre pautei minhas ações – nas esferas privada e pública – pela ética, honestidade e transparência.
Nos dias 23/09 e 30/10/2014, recebi, respectivamente, repasses nos valores de R$ 50.000,00 e R$ 55.000,00 oriundos do comitê de campanha do candidato a governador do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, em 2014. Esses recursos, repassados ao meu comitê eleitoral, são completamente lícitos. Foram recebidos e repassados em conformidade com a legislação vigente à época, que permitia o financiamento privado de campanhas.
Todas as doações recebidas estão registradas na Justiça Eleitoral, a prestação de contas está devidamente aprovada e pode ser consultada no portal da transparência do Tribunal Superior Eleitoral. Informo ainda que não mantive ou mantenho qualquer relação com integrantes da JBS. Não lhes devo qualquer favor ou retribuição. O meu compromisso é apenas com meus eleitores e minha consciência.
Deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ)”
—
Deputado Moisés Diniz
“O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB/AC), que aparece seu nome na extensa lista de políticos que receberam doação da JBS, no valor de 25 mil reais, diz que entrará com recurso no STF para interpelar os delatores da empresa.
“Eu recebi 25 mil reais de doação do PCdoB na minha conta. Isso está comprovado na minha prestação de contas no TRE/Acre. Se eu nunca falei com qualquer interlocutor da JBS, como eles citaram o meu nome?”, quer saber o deputado acreano.
Moisés Diniz diz que só há uma alternativa: os delatores da JBS foram ao site do TSE e colheram a informação, o que configura sério atentado ao funcionamento das instituições democráticas, considerando que o deputado nunca teve contato com representantes da empresa, segundo afirma.
O parlamentar do PCdoB diz que, de uma forma ou de outra, seu nome foi colocado no meio daqueles que receberam propina, e isso precisa ser esclarecido na Justiça.
“Eu vou atrás de uma declaração dos delatores da JBS, ou de seus advogados, de que eu nunca tratei nada com eles, nunca os vi e de que a minha relação com eles foi através do meu partido, o PCdoB. Vou fazer uma interpelação judicial”, esclarece o parlamentar.
Moisés Diniz entregou, na manhã dessa quinta-feira, no Ministério Público Federal do Acre, autorização para quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, de acordo com comprovante.
“Apesar de o valor que recebi do PCdoB ser irrisório, eu vou buscar reparação da minha honra. Não podemos aceitar que relação aberta e legal com empresas seja confundida com propina”, concluiu o deputado.”
—
Deputado George Hilton
“Quero esclarecer que as informações difundidas por alguns veículos de imprensa, noticiando que recebi doações do grupo JBS para as eleições de 2014, tratam-se na verdade de doação feita pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), o qual eu era filiado à época, e que está devidamente formalizada em minha Prestação de Contas de Campanha e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Razão pela qual, quero informar a todo povo mineiro que não tenho e nunca tive qualquer relação ou contato com dirigentes, executivos ou empregados da empresa JBS.
Quero esclarecer ainda, que a doação referida foi utilizada pelo partido para prestação de serviços de campanha, como a confecção de santinhos e outros utensílios que foram produzidos em campanhas conjuntas com outros candidatos de vários munícipios do estado. E para cumprir o que determina a legislação, incluí em minha prestação de contas como valor estimado de doação.
Dessa forma, ratifico meu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade.
George Hilton
Deputado Federal”
—
Deputado Pedro Chaves
“Nota de Esclarecimento
A doação ao deputado Pedro Chaves (PMDB-GO), que soma R$ 250 mil reais pela JBS em Campanha Eleitoral em 2014, foi recebida legalmente de acordo com que estabelece a legislação Eleitoral e a prestação de contas foi analisada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). O deputado Pedro Chaves afirma que sua relação politica era diretamente com José Batista Júnior (Júnior Friboi), que foi pré-candidato ao governo em 2014 pelo PMDB, e que foi através dele que recebeu a doação declarada à justiça Eleitoral.
Segue link da prestação de contas do parlamentar junto ao TSE.”
Parlamentares receberam mais de R$ 107 milhões da JBS, segundo delação; veja a lista
Os deputados e senadores financiados pela JBS, de acordo com a delação
Deixe um comentário