“Eu topo incorporação, topo fusão, eu topo tudo se for com a Marina”, disse Barroso, ex-deputado estadual por São Paulo, ao Congresso em Foco, na tarde de hoje. Para ele, a única possibilidade de Marina não ter legenda em 2014 é não querer entrar no PEN. A ex-senadora tem dito que sua única alternativa é a Rede, mas políticos próximos pensam em alternativas. “Eu topo, não estou falando que eles já toparam.”
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O partido colheu 442 mil assinaturas validadas por cartórios, mas são necessárias 491 mil. A Rede argumenta que 95 mil assinaturas foram rejeitadas pelos cartórios “sem justificativa”. O Ministério Público Eleitoral (MPE), no entanto, diz ser impossível justificar a rejeição de cada um dos apoios. O prazo para criar uma legenda e disputar as eleições do ano que vem se encerra no sábado.
Barroso tem evitado comentar o assunto antes do julgamento do TSE. Ele não revela quem é seu interlocutor na Rede, segundo o dirigente, a pedido de aliados de Marina. Uma das hipóteses é filiar Marina e seus aliados ao PEN até amanhã, quando termina o prazo para disputar a eleição. Enquanto isso, continuaria a coleta de assinaturas para criar a nova legenda depois do prazo legal. Quando conseguissem as 492 mil assinaturas, a Rede se fundiria ou se incorporaria ao PEN. No primeiro caso, é formada uma terceira sigla, com outro nome.
Segundo Barroso, o PEN, criado há um ano e quatro meses, e a Rede têm ampla afinidade ideológica. “Nosso partido existe em dez países, inclusive em Portugal. No artigo 4º do nosso estatuto está escrito: ‘o partido da sustentabilidade’”, disse ele, mineiro de 49 anos, técnico em administração e estudante de gestão de ambiental.
Evangélico da Assembleia de Deus como Marina, Barroso foi cortador cana no interior de São Paulo. Em Barrinha (SP), foi vereador e deputado estadual pelo PSC, chegando à presidência do diretório regional. “A defesa da sustentabilidade dela será a grande necessidade para ter um país sólido e sustentável na ecologia, na educação e na segurança.”
Barroso diz que seu partido já está do tamanho do PT quando tinha 18 anos de fundação. Mas ele não acredita que a consolidação de lideranças seja um empecilho para a vinda de Marina e seus aliados. Ele exemplificou a fusão do PL e do Prona para criar o PR, que, segundo Barroso, não trouxe problemas.
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