Na gravação, ela diz que o ex-presidente Lula é um preso político. “Lula foi condenado por juízes parciais num processo ilegal. Não há nenhuma prova de culpa, apenas acusações falsas”, diz. Em seguida, ela convoca “todos e todas [do mundo árabe] a se juntarem na luta” para libertar Lula.
Parlamentares da base e da oposição protagonizaram ontem uma guerra de versões sobre o assunto. Além de confrontos verbais e discursos enfurecidos nos plenários do Senado e da Câmara, as declarações da petista renderam protocolos de processo por suposta quebra de decoro parlamentar e até distribuição de conteúdo falso – as famigeradas fake news – nas redes sociais. A versão de que a senadora estaria a insuflar grupos terroristas para defender Lula em território brasileiro, algo que até adversários do PT não levaram a sério, foi rebatida e até ridicularizada por parlamentares.
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“Perdoe a ignorância desse… É muita ignorância”, disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), dirigindo-se ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que presidiu parte da sessão plenária, e referindo-se a José Medeiros (Podemos-MT), que falava ao microfone e criticava o “recado muito estranho” de Gleisi à Al Jazeera.
“Nós temos respeito por todas as religiões. Agora, nós também somos um país que não tem contato com nenhum radicalismo, com nenhum fundamentalismo”, disse Medeiros, antes de ser interpelado por Lindbergh, e acrescentando que a mensagem da petista parecia “um recado subliminar”. “A quem era dirigido aquilo?”
Já passou da hora dessa senhora irresponsável responder por seus crimes.
Dessa vez ela foi longe demais. Expor nosso país dessa forma merece no mínimo uma cassação. Isso que nem falei em prisão…