A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (2) a 15ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Mônaco. O foco nessas investigações é o recebimento de vantagens ilícitas no âmbito da Diretoria Internacional da Petrobras. A Operação Mônaco levou à prisão do ex-diretor da área Jorge Zelada, citado por delatores presos nas fases anteriores da operação, que será transferido para a sede da Polícia Federal, em Curitiba. No Rio de Janeiro, policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão – três na capital e um em Niterói, no Grande Rio, além de um mandado de prisão preventiva também na capital.
Segundo informações da própria Polícia Federal, os investigados responderão pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O preso será levado inicialmente para a carceragem da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, de onde será transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.
O ex-diretor da Petrobras foi detido em sua casa. Ele será enviado para a capital paranaense até o fim da tarde desta quinta-feira. Zelada foi citado como um dos beneficiários do esquema de corrupção na estatal por pelo menos dois dirigentes da companhia que estão colaborando com as investigações em troca da delação premiada: Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino, um dos principais envolvidos, e Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras.
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