Os motoristas do Distrito Federal mudaram a rotina nesta quinta-feira (24), quarto dia de paralisação dos caminhoneiros. Filas imensas se estenderam pelas ruas nas quais havia postos que dispunham de combustíveis para vender. Em vários locais, não havia mais gasolina, nem diesel.
Durante toda a madrugada, houve plantão de motoristas nos postos de gasolina, e as filas se estenderam ao longo do dia de hoje. Houve também um protesto de motoristas de aplicativos e de motoboys, que reuniu cerca de 400 manifestantes.
Eles bloquearam a entrada e saída do Terminal Terrestre da Petrobras, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
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Brasília é uma cidade de largas avenidas e ruas nas quais andar a pé não é usual. Há queixas constantes dos consumidores quanto à ineficiência do transporte público. As longas distâncias são percorridas, em geral, em veículos particulares.
Levantamento da Secretaria de Mobilidade mostra que, no Distrito Federal, apenas 32% da população deslocam-se de ônibus ou metrô, enquanto a proporção de veículos particulares é de 55 para cada 100 pessoas, com menos de dois moradores por carro — a frota de veículos, que atinge a marca de 1,64 milhão, praticamente dobrou nos últimos 10 anos, a despeito do espaço nas vias da região.
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