Pizzolato foi condenado pelo STF por ter recebido R$ 336 mil do empresário Marcos Valério e de ter autorizado um adiantamento de R$ 73 milhões para uma das agências do mineiro, a DNA Propaganda, contratada pelo BB. Durante o julgamento, sua defesa argumentou que ele não tinha poder para decidir onde e como o dinheiro de publicidade do banco poderia ser gasto.
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Entre ontem (15) e hoje (16) agentes da Polícia Federal estiveram no endereço conhecido de Pizzolato no Rio de Janeiro. Nas duas oportunidades, não o encontraram. Mesmo assim havia a expectativa que ele se entregasse. Seu advogado, Marthius Sávio Cavalcanti Lobato, teria garantido aos policiais que o ex-diretor de marketing se apresentaria até o meio-dia de hoje. Pouco antes do horário, ele informou da fuga para a Itália.
Como Pizzolato tem dupla cidadania, sua prisão depende de um pedido de extradição a ser feito pelo governo brasileiro. Ele divulgou uma carta no qual expõe seus motivos para fugir. “Por não vislumbrar a mínima chance de ter julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália”, diz Pizzolato, de acordo com o serviço Broadcast Político, do jornal O Estado de S. Paulo.
Leia a íntegra da nota de Pizzolato
Ele estava entre os 12 condenados com o mandado de prisão expedido pelo presidente do STF e relator do mensalão, Joaquim Barbosa. São eles: o ex-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado, os publicitários Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, o empresário Marcos Valério, a ex-vice-presidente do Rural Kátia Rabelo, o ex-deputado Romeu Queiroz, a ex-funcionária da agência SMP&B Simone Vasconcelos, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino foram para São Paulo e o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.
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