“Nós temos ética, e não o registro. Isso é que é importante”, disse ela a uma militante, ainda no plenário do TSE, logo após o voto da presidente do TSE, Cármen Lúcia, que selou o placar em 6 a 1 contra a criação da Rede neste momento, sem as 492 mil assinaturas atestadas pelos cartórios. Houve 95 mil firmas rejeitadas sem justificativa, mas a corte eleitoral entendeu que essas explicações não precisam ser prestadas.
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Para Marina, os sete ministros do TSE afirmaram que a Rede tem “os requisitos mais importantes” para ser criado: “Disseram que nós temos programa, representação social e ética. O registro é só uma questão de tempo”, disse ela. A ex-ministra não poupou críticas aos cartórios eleitorais, que teriam “deliberadamente” com “inépcia”. “Não foram capazes de ter parâmetros para julgarem nossas assinaturas e, em função de sua própria torpeza, agora se beneficiam dela para nos prejudicar”, disse Marina.
Tecnicamente, existe a possibilidade de Marina buscar refúgio no Partido Ecológico Nacional (PEN). O presidente da sigla, Adílson Barroso, afirmou ao Congresso em Foco que “topa tudo” para ter a ex-ministra como sua candidata ao Planalto em 2014. Ele pretendia abrir negociações após o julgamento do TSE. “Só se ela não quiser. Se quiser, será candidata à Presidência”.
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