O PMDB nacional divulgou nota nesta sexta-feira (17) afirmando que a manifestação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre rompimento com o governo, é a “expressão de uma posição pessoal”. De acordo com a presidência do partido, decisões partidárias só serão tomadas após consulta à comissão executiva nacional, ao conselho político e ao diretório nacional da sigla.
Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, Cunha anunciou que, a partir de hoje, a presidente Dilma Rousseff não o terá mais na base de sustentação no Congresso. A decisão foi tomada um dia após um dos delatores da Operação Lava Jato, Julio Camargo, falar que o presidente da Casa o pediu 5 milhões de dólares em propina.
Cunha disse ao Congresso em Foco que o depoimento de Camargo, ex-consultor da Toyo Setal, foi uma “mentira” dita aos investigadores da força-tarefa a mando de Janot. Na coletiva, o peemedebista voltou a acusar o delator, chamando-o de “pilantra”, além de desafiá-lo a provar a verdade de sua delação.
“Presidente da Câmara agora é oposição ao governo”, diz o próprio Eduardo Cunha
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