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São apenas cinco senadores – um do PSDB, dois do PT e dois do PCdoB – na corrida pelo comando de prefeituras: Cícero Lucena (PSDB-PB), em João Pessoa; Humberto Costa (PT-PE), em Recife; Inácio Arruda (PCdoB-CE), em Fortaleza; Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em Manaus, e Wellington Dias (PT-PI), em Teresina – o petista piauiense não constava da lista anterior. O senador Jayme Campos (DEM-MT), que chegou a ser lançado para a Prefeitura de Várzea Grande, desistiu da eleição em favor da esposa, a pecuarista Lucimar Sacre de Campos (DEM).
Apenas oito mulheres estão na disputa, o que corresponde a cerca de 9% dos candidatos, ou menos de um décimo do total de 86 postulantes. Ao todo, entre deputados e senadores, são representantes de 17 partidos disputando o voto em 65 municípios. Só não há candidatos congressistas concorrendo em Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC) e Palmas (TO).
Caldeirão ideológico
No levantamento anterior, o PSDB era o partido com maior número de candidatos congressistas, com 17 membros. Com a redefinição das chapas, o PT passa à primeira colocação no universo de 86 postulantes, com 13 nomes (11 deputados e 2 senadores candidatos). Em segundo lugar vem o PSDB, com 12 nomes (11 deputados e 1 senador). Depois, o PMDB, com 11 deputados; o PSB, com 10, e o DEM, com 8 representantes.
Em seguida, vêm o PCdoB e o PR, com 5 candidatos cada; o PTB com 4; o PDT, PPS e PRB com 3; o PV, PSC e PSD, com 2 membros cada sigla. Por fim, PRP, PTC e PTdoB só têm um candidato congressista cada.
Manaus tem a prefeitura mais disputada entre os candidatos congressistas – quatro, dos quais uma senadora. São eles: Henrique Oliveira (PR), Pauderney Avelino (DEM), Sabino Castelo Branco (PTB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB).
Noviço rebelde
Vale menção o caso do PSD. O partido, dissidência do DEM capitaneada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve registro legal concedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 27 de setembro do ano passado, por seis votos a um. Na mais recente vitória, em 28 de junho, o PSD obteve da corte o direito à ampliação do espaço em propaganda gratuita em rádio e televisão.
Com 47 deputados no exercício do mandato e outros oito licenciados, além dos senadores Sérgio Petecão (AC) e Kátia Abreu (TO), o partido é a quarta maior bancada da Câmara, atrás apenas de PT, com 87 deputados na ativa; do PMDB, com 80 representantes no exercício do mandato; e do PSDB, com 50 membros. Diante dos números, seria natural a indicação para a chefia de diversas prefeituras, mas o partido só lançou dois nomes: os deputados Geraldo Thadeu (MG), que disputa em Poços de Caldas, e Sérgio Zveiter (RJ), que quer ser prefeito de Niterói.
Reduto regional
Em relação ao levantamento anterior, percebe-se que partidos mais novos, ou mesmo com menos representação nos Legislativos estadual e federal, lançaram candidatos apenas para negociar composição em coligações com legendas maiores, mais tradicionais. Também ficou patente que lideranças regionais tomaram o lugar de parlamentares federais na hora de compor chapas.
O PP havia listado quatro pré-candidatos, retirados da disputa por razões diversas: Eduardo da Fonte (PE), em Recife; João Leão (BA), em Salvador; Rebecca Garcia (AM), em Manaus; e Sandes Júnior (GO), em Goiânia. No caso de Sandes Júnior, sua retirada da disputa deveu-se ao desgaste provocado por seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Já Rebecca abandonou o páreo em razão das pressões do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).
Já o PMN do pré-candidato Doutor Carlos Alberto abandonou a disputa em Itaboraí (RJ), ficando sem congressista candidato para prefeitura em 2012.