À Agência Brasil, Neves disse que pediu pela rejeição da denúncia contra o senador e ex-presidente da República, mas não adiantou qualquer outro detalhe da defesa, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça.
Em agosto, Collor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção em um dos inquéritos da Operação Lava Jato. As investigações indicam que o parlamentar recebeu cerca de R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
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Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, investigações apontam que assessores do Senado, colaboradores e empresas em atividade e de fachada atuavam, junto a Collor, para efetuar os repasses em contratos celebrados entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil.
De acordo com a força-tarefa, os representantes do senador seguiam uma “cartilha” para maquiar o esquema com várias transações financeiras e depósitos fracionados para, assim, não chamar a atenção dos órgãos de controle. No entanto, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou operações suspeitas que somaram R$ 798 mil nas contas pessoais de Collor. Os depósitos realizados entre 2011 e 2013 teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato.
Collor também foi alvo da Operação Politeia, fase da Lava Jato que apreendeu três carros de luxo na Casa da Dinda, residência particular do ex-presidente da República. Na ocasião, a PF recolheu uma Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche.
PublicidadeCom informações da Agência Brasil
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