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A análise da ação penal começa com a leitura do relatório, uma espécie de resumo de tudo que foi apurado até agora, pelo relator do caso, ministro Joaquim Barbosa. Depois, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá cinco horas para fazer a acusação e defender a condenação dos 38 réus. No dia seguinte (2), começam as sustentações orais dos advogados dos réus.
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Cada advogado, segundo o cronograma aprovado hoje (6), terá uma hora para apresentar seus argumentos. Na sexta-feira (3 de agosto) não haverá sessão. A partir de segunda-feira (6 de agosto), as sessões serão diárias – de segunda a sexta-feira –, com cinco sustentações orais por dia. Cada sessão terá cinco horas de duração. Após as sustentações orais, a expectativa é que os votos comecem a ser proferidos em 15 de agosto.
A votação começa com Barbosa, que será seguido pelo relator revisor, Ricardo Lewandowski. Depois, os ministros votam por ordem de tempo na corte. A sequência inicia com a ministra Rosa Weber, seguida de Luiz Fux, José Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do STF, Carlos Ayres Britto.
PublicidadeDe acordo com o STF, a validade do cronograma aprovado foi condicionada à liberação do processo por Lewandowski, revisor da ação penal. Mas Lewandowski promete concluir seu relatório até o final do mês. Além de modificar a rotina da corte, o julgamento do mensalão também vai mudar os horários no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Composto em parte por ministros do Supremo, o TSE vai começar suas sessões às 20h, uma hora depois do horário normal.
Com informações do STF
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