Veja a nota da assessoria de Renan Calheiros (PMDB-AL) sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República no caso dos bois de Alagoas. No início do texto, o senador também rebateu conversas envolvendo um servidor nos autos da Operação Navalha, caso relembrado pela revista Época neste fim de semana.
A íntegra da nota
Maceió (AL), 26 de janeiro de 2013.
NOTA À IMPRENSA
A matéria divulgada na edição da revista Época desta semana deforma a verdade, repetindo vazias e antigas denúncias. É, no jargão jornalístico, matéria requentada. O teor da conversa envolvendo o servidor Everaldo França Ferro, já divulgado em 2007, não contém indicação de práticas impróprias e nem sequer foi valorizado pelo Ministério Público no inquérito da chamada Operação Navalha. O senhor Adeilson Bezerra não é nem foi assessor do Senador Renan Calheiros ou foi por ele indicado a qualquer cargo no governo de Alagoas.
O Senador Renan Calheiros jamais foi investigado na Operação Navalha, conforme declarações, em 2007, da relatora do processo no Superior Tribunal de Justiça, Ministra Eliana Calmon, e do então Procurador-Geral da República, Doutor Antônio Fernando.
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Sobre a denúncia do Procurador-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, noticiada hoje, é preciso observar que ela padece de suspeição e possui natureza nitidamente política. O inquérito é de agosto de 2007 e, apesar de se encontrar parado na Procuradoria da República desde fevereiro de 2011, a denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a Presidência do Senado Federal. Trata-se de atitude totalmente incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções.
É importante reiterar que foi o próprio Senador Renan Calheiros que solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal. Ele mesmo forneceu espontaneamente os documentos – todos verdadeiros – além dos sigilos bancário, fiscal e telefônico. É o maior interessado nessa questão. O Senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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