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O prazo foi reduzido no colegiado de 15 para cinco dias na fase de alegações finais. “É inaceitável que a defesa seja manietada dessa maneira”, disse o advogado de Dilma ao sair da reunião do colegiado ontem (quinta, 2). “Não precisa comer prazo, votar em globo. Ninguém está procrastinando nada. Podemos, tranquilamente, terminar o processo em setembro, mas eles querem acelerar o processo”, criticou Cardozo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em nota divulgada nesta sexta-feira (3), também criticou a intenção da comissão do impeachment de reduzir o prazo da defesa. No comunicado à imprensa, Renan diz que “é imperioso agilizar o processo para que não se arraste indefinidamente. Para tal, é possível reduzir formalidades burocráticas, mas sem restringir o devido processo legal e principalmente o direito de defesa. Dez dias na história não pagam o ônus de suprimi-los”.