Editorial: a rendição do Congresso ao chiqueiro da política
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‘Não perca nunca a humildade, não perca nunca a identidade com os deputados”, afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), que deixa a presidência neste momento. Desde o início da disputa, Henrique era considerado o favorito pelos colegas. Seu desempenho, no entanto, ficou abaixo do esperado pelos seus apoiadores. A expectativa é que ele tivesse pelo menos 300 votos.
O número mínimo para ele vencer no primeiro turno era de 249 votos. O peemedebista, então, teve 22 a mais que o necessário. Júlio Delgado foi seu principal adversário. O deputado do PSB, que ontem tinha a convicção de que haveria segundo turno, conseguiu o apoio de 165 deputados. Rose de Freitas, prejudicada com a escolha de Eduardo Cunha (RJ) para líder do PMDB, acabou com 47. Chico Alencar obteve 11.
PublicidadeNo seu discurso antes da votação, Henrique Alves disse que a Casa é a “mais injustiçada” entre todos os poderes da República. Apelando para temas sensíveis aos deputados, ele defendeu o orçamento impositivo, em especial relacionado às emendas parlamentares, a análise de vetos presidenciais e uma distribuição mais proporcional das relatorias das medidas provisórias.
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Íntegra do discurso do candidato Henrique Eduardo Alves
Seus adversários na disputa, em especial Júlio Delgado e Rose de Freitas, apostavam nos dissidentes entre os partidos que formalizaram apoio ao peemedebista. Dentro do PT, por exemplo, estimava-se que até 25 deputados poderiam votar nos outros candidatos. No entanto, isso acabou não se concretizando de forma a gerar o segundo turno.
Adversários apostam em dissidentes contra Henrique
Denunciado por improbidade administrativa, Henrique foi condenado em 2011 pela Justiça do Rio Grande do Norte, em primeira instância, a ter seus direitos políticos suspensos por três anos por uso de recursos públicos para promoção pessoal em campanhas publicitárias do governo estadual. O deputado recorre da decisão. O jornal O Estado de S.Paulo informa que ele é alvo de outro processo por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
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