Como o senador preso está licenciado do cargo, para que isso aconteça, segundo a assessoria técnica da CAE, um pedido de retirada do senador da Comissão deve ser assinado pela maioria da bancada do PT na Casa. A partir daí, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), vice-presidente da comissão, pode convocar uma nova eleição.
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Outro cargo ocupado por Delcídio, o de líder do governo no Senado, continua sem definição por parte do Palácio do Planalto. “A ideia é encontrar alguém [nos partidos da base aliada] que possa ter trânsito em toda a base de sustentação e tenha diálogo também com a oposição. Eu acredito que será fácil encontrar um nome para desempenhar esse papel”, explicou Humberto Costa.
Depois do Carnaval termina o prazo de 10 dias que o Conselho de Ética do Senado deu a Delcídio do Amaral para que ele se defenda das acusações de planejar a fuga do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para Espanha e de oferecer uma mesada de R$50 mil para que ele recusasse acordo de delação premiada.
Dentro do PT, segundo o líder, a situação do senador preso é vista como a de todos que fazem parte do PT e são alvo de investigação. A expectativa é de que Delcídio tenha direito de se defender e dê explicações ao PT e ao Senado Federal. “É uma posição de não prejulgar, e também de não blindar e nem proteger”, garantiu.
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