No início de 2015, o nome de Gleisi apareceu na relação de políticos com foro privilegiado suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Em setembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra a senadora e o seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Até agora ela é a única integrante do Senado que responde a ação penal na Lava Jato. Outros senadores como Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor e Benedito de Lira (PP-AL) também são alvos de denúncia, mas os ministros ainda não analisaram o pedido da PGR.
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O casal é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusados de receber R$ 1 milhão desviados da Petrobras, para a campanha dela ao Senado, em 2010. O repasse, segundo o Ministério Público Federal, foi feito por empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, para que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa fosse mantido no cargo. O casal refuta a história.
Em novembro o Supremo abriu outro inquérito contra a senadora, conduzida em 2017 à liderança do PT. Em junho do ano passado, Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de envolvimento em irregularidades no Ministério do Planejamento, durante sua gestão. Ele foi solto por determinação do ministro Dias Toffoli, do STF, que julgou ter havido “constrangimento ilegal” na decisão decretada por Sérgio Moro.
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