O ministro Edson Fachin decidiu hoje (sexta, 17) levar ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) os pedidos para que o inquérito que investiga políticos do PMDB seja suspenso. O inquérito do chamado “quadrilhão” do PMDB da Câmara inclui o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha, autores dos pedidos. Eles pedem que as investigações sejam paralisadas porque o inquérito inclui o presidente Michel Temer, que conseguiu suspender as duas denúncias contra ele até 2019.
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O STF ainda não definiu data para julgar os pedidos. Para as defesas de ambos, como Geddel e Cunha foram acusados de organização criminosa juntamente com Temer, eles deveriam continuar no mesmo processo. Os deputados decidiram, em 25 de outubro, suspender a segunda denúncia contra Temer, por organização criminosa, até 1º de janeiro de 2019, quando ele deve deixar a presidência da República.
Fachin tinha decidido desmembrar o inquérito, encaminhando para a Justiça Federal as investigações contra pessoas sem foro privilegiado, casos de Geddel, Cunha, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo Rocha Loures, que também são investigados. O inquérito iria para as mãos do juiz Sérgio Moro e de Vallisney de Souza Oliveira, responsáveis pelas investigações da Lava Jato em Curitiba e em Brasília, respectivamente.
Fachin ainda deu prazo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente manifestação sobre o desmembramento, caso queira.
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