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Grande parte dos 47 deputados do PP esteve reunida na Câmara na manhã desta segunda-feira (10) para decidir o futuro de Maranhão, que não esteve presente. A decisão será oficialmente formalizada às 17h, durante o encontro da Executiva Nacional da legenda.
A ala do PP que defende a expulsão do presidente interino da Câmara alega que Maranhão é reincidente, já que votou contra o impeachment de Dilma na Câmara, contrariando a orientação partidária. Segundo Julio Lopes (RJ), o colega de partido cometeu um “atentado contra o partido e contra a democracia” ao decidir sozinho sobre a anulação das sessões do impeachment.
O senador Ciro Nogueira, por sua vez, entende que, como Maranhão reviu seu ato, revogando-o no mesmo dia, não há necessidade de uma medida extrema contra o parlamentar. “Não defendo a expulsão”, disse o senador ressaltando que respeitará a posição da Executiva Nacional do PP.
A terceira possibilidade de punição a Maranhão seria uma “saída negociada”, proposta pelo líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB). Para ele, seria uma possibilidade o parlamentar renunciar ao posto de primeiro vice-presidente da Câmara. Para Ribeiro, convencer Maranhão de sair por conta própria seria a melhor possibilidade para manter o “funcionamento da Casa”.
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