O Brasil desembolsou US$ 3 bilhões (cerca de R$ 6,8 bilhões) para custear o Programa de Financiamento às Exportações – Equalização (Proex) entre 2001 e 2013, segundo dados da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Desse valor, 43% ficaram nas mãos de empresas e governos dos Estados Unidos, 6% de Angola, 4,2% do Chile e 3,6% de Cuba.
Entretanto, a partir de 2010, quando começou a reforma do porto de Mariel, no qual o Brasil aportou dinheiro do BNDES, o regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro subiu na classificação. Passou para a terceira posição, com US$ 107 milhões. Os EUA, a maior economia mundial, permaneceram com US$ 170 milhões em primeiro lugar, seguidos de Angola, com US$ 113 milhões.
Afora esses três, a maior economia mundial, um país africano de língua portuguesa e o regime castrista, nenhum país conseguiu obter mais de US$ 100 milhões do Proex nos últimos anos.
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# | País | De 2010 a 2013 | % | De 2001 a 2013 |
1º | EUA | 170,5 | 19% | 1.337,8 |
2º | Angola | 113,6 | 13% | 182,8 |
3º | Cuba | 107,8 | 12% | 110,0 |
4º | Peru | 74,0 | 8% | 102,8 |
5º | Chile | 47,7 | 5% | 130,1 |
6º | Argentina | 42,8 | 5% | 98,7 |
7º | México | 38,2 | 4% | 84,9 |
8º | Colômbia | 18,1 | 2% | 32,7 |
9º | Holanda | 17,9 | 2% | 58,0 |
10º | Arábia Saudita | 17,6 | 2% | 30,2 |
11º | China | 14,6 | 2% | 31,3 |
Total | 883,3 | 100% | 3.078,4 |
Fonte: Camex-MDIC
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