O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que condene o ex-governador mineiro a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Para Janot, Azeredo era o “maestro” do esquema operado por Marcos Valério Fernandes, o mesmo do mensalão do governo Lula. O deputado diz que é tão inocente quanto o ex-presidente Lula.
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Em entrevista à edição de junho e julho da Revista Congresso em Foco, Azeredo negou ter participado da decisão que autorizou o repasse de R$ 3,5 milhões dos cofres de estatais mineiras para a agência de publicidade de Marcos Valério, como patrocínio do Enduro da Independência.
“Não foi da minha alçada. Não tem sentido governador participar de decisão de patrocínio”, disse o deputado na época. “Na campanha, eu estava pedindo votos”, acrescentou. O tucano demonstrou irritação ao ser questionado sobre a existência de repasses de estatais para a campanha, apontada na denúncia do Ministério Público. “Você quer me ofender?”, questionou. “Eu não tive responsabilidade em nada.”
O deputado é autor de um recurso em análise no Supremo que trava o andamento do processo cível sobre o caso, que tramita na corte desde 2003.
Ouça a entrevista concedida em por Eduardo Azeredo à Revista Congresso em Foco:
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