Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Em nota, o senador afirmou que sua campanha foi pautada pela “legalidade” e que todas as doações declaradas. Lindbergh Farias lembrou que o doleiro Alberto Youssef já afirmou “categoricamente” que não o conhece. “Minha indignação é colocarem todos na mesma situação. Igualaram políticos que receberam propinas, pagamentos pessoais, depósitos em conta com doações legais de campanha. É preciso separar o joio do trigo! Só recebemos doações legais. Afirmo que provarei minha inocência no andamento da investigação”.
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Ao ter seu nome na lista dos investigados, declarou-se “triste” mas “tranquila” em relação à acusação. “A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.”
Senador Benedito de Lira (PP-AL)
Manifestou-se “surpreso” com a decisão do STF de investigá-lo e afirmou que não sabe o conteúdo das denúncias contra ele, mas está “tranquilo”.
Governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ)
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Publicidade“Estou à disposição da Justiça, só quero ser ouvido. Meu sigilo bancário está à disposição, só tenho uma conta. Minha declaração de bens é pública e também está disponível”, afirmou ao tomar conhecimento da abertura de investigação no STJ.
Senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)
O senador usou a tribuna do Plenário, no dia 10/03, para dizer que está sendo caluniado de forma “vil e abjeta”. Anastasia disse que não imaginava fazer o primeiro pronunciamento de seu mandato como senador para se defender de uma “sórdida mentira”. “Defendo agora o que de mais precioso tenho em 30 anos de vida pública: minha honra e minha história”. Ele disse que seu acusador “mente ou se engana”, ao relatar fatos “falaciosos e contraditórios”. “Nada tenho a temer e adotarei, por meio dos meus advogados, todas as medidas necessárias à minha defesa. Espero que a justiça seja feita para restaurar, na plenitude, a minha trajetória e a minha honra. Tenho a mais forte das defesas: a consciência tranquila”.
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Ao ter seu nome incluído entre os investigados, divulgou nota em que contestava a abertura da apuração. “O senador reafirma que em 2010 não ocupou nenhuma coordenação na campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Campos. Não conhece nem teve contato com o sr. Alberto Youssef, como confirma o próprio depoimento do doleiro”, dizia a nota. O senador admitiu contatos com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, mas ressaltou que foram “estritamente institucionais, próprios do cargo que ocupava no estado de Pernambuco”. “A generalidade da referência ao nome do Senador Fernando Bezerra Coelho não converge para uma circunstância mínima capaz de justificar a abertura de investigação.”
Deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Em nota, o deputado contestou “veementemente” as “insinuações” de que teria participado do esquema investigado na Lava Jato. Afirmou “nunca ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos e somente irá se manifestar, após conhecimento dos pretensos fatos alegados.”
Deputado Dilceu Sperafico (PP-PR)
“Eu recebi com muita surpresa. Acreditava jamais estar nesta lista. Até nunca tive contato com o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Nunca conversei e os conheço apenas pela televisão. Eu também nunca tive contato com nenhuma empreiteira porque não é o meu ramo. No Congresso Nacional eu trato do agronegócio brasileiro”, relatou o deputado federal em entrevista à TV Globo do Paraná, no dia 7 de março.
Ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP)
Postou vídeo no Youtube, compartilhado em sua página do Facebook, afirmando que as acusações contra ele são inconsistentes. “Você ouviu meu nome ser envolvido na Operação Lava Jato, mas nunca ouviu ou leu que algum depoente disse que me deu dinheiro, que eu levei empresa para a Petrobras ou que participei de alguma ação fraudulenta. Portanto, as acusações aqui são inconsistentes e, nesse período de investigação, eu vou provar a minha inocência e a inconsistência de todas essas acusações”, afirmou o ex-líder do governo e do PT na Câmara.
Deputado Vander Loubet (PT-MS)
Declarou-se inocente e garantiu não ter relação com os fatos investigados na Operação Lava Jato. Na abertura das investigações, o parlamentar afirmou também que não se pronunciaria detalhadamente por não ter tido acesso aos autos do processo no STF. Ele ressaltou estar à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
Deputado José Otávio Germano (PP-RS)
Declarou em nota que foi “surpreendido” com a abertura de inquérito. “Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira, e em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos à Petrobras.”
Deputado José Mentor (PT-SP)
Afirmou que recebeu “estarrecido” a notícia sobre a inclusão de seu nome na lista de investigados. Disse não ter “qualquer ligação” com os fatos e “repudia com veemência qualquer tentativa de ser relacionado ao objeto das investigações da Lava Jato”. Acrescentou que vai procurar, “com toda a tranquilidade”, conhecer o que a ele é atribuído. “Prestarei os esclarecimentos necessários posteriormente”, concluiu.
Deputado Sandes Júnior (PP-GO)
Em nota, disse estar “surpreso” e “estarrecido” com a decisão do ministro Teori Zavascki de abrir investigação contra ele. “Repudio qualquer ato de corrupção. […] Não conheço, nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro Alberto Youssef e muito menos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa”, afirmou.
Senador Fernando Collor (PTB-AL)
Em sua página pessoal no Facebook, o senador afirmou que “estranha” a inclusão de seu nome na lista. Disse estar “limpo” e não temer nenhuma investigação. “Vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor”.
Deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Disse ter recebido a notícia da inclusão de seu nome entre os investigados com “estranheza”. Segundo ele, a sociedade deve cobrar o esclarecimento das denúncias. “Não tenho nenhum envolvimento, todos conhecem minha posição dentro do partido. Estou limpo e tranquilo quanto a esta questão”, ressaltou.
Senador Gladson Cameli (PP-AC)
Em nota, disse que a vinculação de seu nome na lista de políticos que serão investigados causa “estranheza”. “Não há nenhuma ligação direta entre o senador Gladson Cameli com o núcleo alvo de investigações na Petrobras”, diz a nota.
Jerônimo Goergen (PP-RS)
“Só estou na lista porque sou PP”, resumiu, negando ter recebido qualquer vantagem indevida do esquema de corrupção da Petrobras. Para ele, seu partido perdeu qualquer configuração ideológica e vive uma eterna disputa interna de poder. “O que é o PP dentro desta Casa? Pergunta o que o PP pensa sobre reforma política. Não pensa. Pergunta o que pensa sobre reforma tributária. Não pensa. Pergunta o que pensa sobre qualquer coisa. Não pensa. Está sempre se defendendo de um lado pro outro. Então, sob o ponto de vista político, o PP acabou faz tempo. O PP estava no mensalão. Agora, ainda virou a prostituta do processo. O governo jogou tudo no colo do PP”, disparou o deputado, nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
Deputado Renato Molling (PP-RS)
Ao tomar conhecimento do inquérito, afirmou nunca ter recebido nenhuma quantia ilegal, mas reconheceu não ter a mesma certeza em relação aos repasses da campanha política pelo PP. Ele se diz “tranquilo” em relação às investigações, pois afirma que não está envolvido em nada relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras.
Deputado Afonso Hamm (PP-RS)
O parlamentar se declarou “absolutamente surpreso e indignado” porque, segundo ele, não há nenhuma razão para seu nome constar “num escândalo de tamanha dimensão”.
Governador Tião Viana (PT-AC)
“Os dedos sujos da injúria, da calúnia e da difamação que apontam para minha honra não escondem a covardia daqueles que certamente não terão a dignidade de vir a público pedir desculpas quando toda a verdade vier à tona”, afirmou em nota logo após a divulgação de seu nome entre os investigados no STJ.
Deputado Roberto Britto (PP-BA)
O parlamentar usou sua página em uma rede social para se declarar “surpreso ao tomar conhecimento da divulgação do seu nome na lista da investigação” e que “de forma tranquila orientou sua assessoria jurídica a fornecer todas as informações para auxiliar a Justiça no que for de direito”.
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