Como mostramos no último dia 3 de maio, o Congresso em Foco é, em plena discussão do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o veículo de imprensa do Brasil mais requisitado pelos principais jornais, emissoras de TV e rádio e portais e sites do exterior para o repasse de informações e comentários sobre as nuances e sutilezas do noticiário. Na reta final do processo de destituição, agora com votações determinantes no Senado, pinçamos em meio às várias contribuições à imprensa estrangeira esta entrevista em vídeo abaixo em que o fundador do site e da Revista Congresso em Foco, o jornalista Sylvio Costa, diz ao jornal norte-americano The New York Times que a presidente Dilma Rousseff sofre processo de cassação por não ter tido a “habilidade” necessária para fazer política, entre outras razões.
Segundo Sylvio, outro problema grave que o governo Dilma enfrentou, causando danos irreparáveis, foi a Operação Lava Jato, em que “bilhões e bilhões de dólares”, lembra Sylvio, foram subtraídos dos cofres públicos para encher bolsos e cofres de políticos corruptos.
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Veja a entrevista gravada no Senado, durante os primeiros passos de mais uma fase do processo de impeachment em plenário:
Descrito muitas vezes como “cão de guarda contra a corrupção” pela imprensa estrangeira, o Congresso em Foco frequentemente recebeu menções por seu trabalho de monitoramento das acusações criminais contra parlamentares. Um aspecto nem sempre lembrado pela imprensa brasileira, mas que raramente escapou do olhar da mídia internacional, foi o fato de cerca de 150 suspeitos de práticas ilícitas terem participado da votação que determinou a abertura do processo de impeachment contra Dilma.
Por meio de entrevistas a dezenas de jornalistas estrangeiros, nossa equipe também tem contribuído para desfazer mitos difundidos nos dois polos da disputa política em curso. Com a independência editorial que tá no nosso sangue, de um lado, temos apontado as contradições do grupo que deverá afastar Dilma do poder. A lista poderia ser enorme, mas fiquemos só com o baixo compromisso que esse grupo revelou ao longo de sua história com o combate à corrupção. Prova disso é a trajetória pessoal dos homens-chave do governo em formação, como os virtuais ministros Romero Jucá e Eliseu Padilha.
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