Disputa entre partidos atrasa comissões da Câmara
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A declaração do petista deixou deputados da bancada do PSD na Câmara irritados. O líder do partido, Eduardo Sciarra (PR), subiu à tribuna do plenário para rejeitar a possibilidade de “acomodação do partido”. Ele citou as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) que confirmaram o direito de a legenda ter divisão proporcional ao Fundo Partidário e no tempo de propaganda política.
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Atualmente, o PSD não tem o comando de nenhuma comissão. Por meio de um ato assinado pelo ex-presidente Marco Maia (PT-RS), passou a ter representatividade nos colegiados. Também se cogitou o desmembramento, que acabou não ocorrendo. “Na época, não aceitamos e fomos à Justiça garantir o direito de proporcionalidade. Não criamos um partido para trazer ônus à sociedade e sim para discutir boas propostas para o país”, disse Sciarra em discurso.
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“O PSD não tem nada a ver com isso. Foi uma forma indelicada de falar sobre a situação”, completou o deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC) ao Congresso em Foco. Ele relatou ao site que a bancada se reuniu na própria terça-feira para tratar do assunto. O líder Sciarra ouviu protestos dos colegas. Pediram uma resposta firme às declarações de Guimarães. E também cobraram as promessas feitas por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na campanha para a presidência da Casa.
Espaço físico para a liderança, assento nas comissões permanentes e quantidade de cargos estão na pauta. Sciarra chegou a conversar com Henrique Alves, que prometeu uma resolução. “Temos que ter paciência. O novo presidente assumiu há pouco tempo, vamos esperar”, comentou Agostini. Deputados pessedistas avaliam que as mudanças, na verdade, favorecem DEM e PR, que perderiam suas comissões, e PT e PMDB, que ganharam uma cada.
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