Juliana Curi
A Operação Vaucher, desencadeada pela Polícia Federal na terça-feira (9) e que prendeu 35 pessoas acusadas de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo, está colocando muita gente na berlinda. O esquema usava ONGs de fachada para desviar recursos advindos de emendas parlamentares. A deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) é autora de emendas que beneficiam o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma das entidades que está no alvo das investigações da PF.
A polícia ouviu depoimentos dos supostos integrantes do esquema, e alguns apontam que a peemedebista recebeu propina a partir dos desvios, que foi utilizada na campanha eleitoral do ano passado.
Em seu site oficial, Fátima Pelaes publicou uma nota de esclarecimento nesta madrugada negando as acusações e explicando o destino de todas as emendas parlamentares dedicadas a entidades da pasta do Turismo. Ela questionou os depoimentos que apontam seu nome no envolvimento das fraudes, e disse que sempre atuou no setor do turismo: “Tendo sido secretária de Turismo, sempre tive a preocupação de desenvolver esse setor, que apresenta um enorme potencial no nosso estado. O turismo, inclusive, tem contribuído para o desenvolvimento do nosso país em várias regiões.”
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Leia a íntegra da nota de Fátima Pelaes
O Ministério Público do Amapá deverá agora enviar as denúncias envolvento a deputada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República.
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