O ex-líder do governo no Senado não voltou à Casa desde que foi preso, em 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Gravação feita pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró mostra Delcídio oferecendo uma rota de fuga e mesada de R$ 50 mil mensais à família Cerveró para que ele não fizesse acordo de delação premiada. O senador foi solto em 19 de fevereiro após também se comprometer a colaborar com as apurações.
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Desde fevereiro, Delcídio acumulou vários pedidos de licença, alegando problemas de saúde. Chamado quatro vezes para se defender no Conselho de Ética, o ex-petista não compareceu ao colegiado. Deixou sua defesa a cargo das alegações finais apresentadas por seu advogado, que pediu punição mais branda, como a suspensão do mandato, em vez da cassação.
O Conselho de Ética aprovou, por 13 votos favoráveis e uma abstenção, o relatório do senador Telmário Motta (PDT-RR), que concluiu ter ficado caracterizada a quebra de decoro parlamentar.
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