Durante a primeira sessão da comissão processante, deputados próximos a Dilma apresentaram questões de ordem contestando a decisão do presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF), em acrescentar a delação na denúncia. De acordo com o parlamentar brasiliense, isso não significa que a peça acusatória tenha sido aditada, o que forçaria a reabertura dos prazos para a presidenta se manifestar no caso. Esta também é a visão de Cunha, que garante não ter aditado a denúncia, mas apenas feito a “juntada” da petição dos autores.
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“Eles estão com medo, realmente dá para ver isso. A situação a cada hora que passa vai ficando mais complicada para defender [a presidente Dilma]”, afirmou Cunha, momentos antes de ele entrar no plenário da Câmara. O peemedebista disse também que os aliados de Dilma estão tentando “criar um clima de que precisa mais tempo” para analisar a denúncia contra ela e que as manobras serão derrubadas. “Essas manobras a gente vai responder usando o regimento”, completou.
Em dezembro passado, Cunha fez a análise prévia da denúncia apresentada pelos três advogados, que conta com o apoio da oposição. Ele rejeitou que Dilma fosse investigada pela recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) em rejeitar as contas de 2014 e pela corrupção na Petrobras, mas admitiu que o Congresso aprecie os decretos orçamentários que não passaram pelo crivo dos parlamentares. No entanto, segundo o peemedebista, a comissão tem autonomia para “se ater” sobre a denúncia como um todo.
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