O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi chamado a dar explicações ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre a declaração do general Antonio Hamilton Martins Mourão de que o país poderá recorrer a uma “intervenção militar” se o Judiciário “não solucionar o problema político.
Em nota à imprensa, Jungmann não disse que providência pretende tomar em relação ao episódio. Ele deve pedir a Villas Bôas que determine algum tipo de punição a Mourão. O Regulamento Disciplinar do Exército prevê sanção por declarações de cunho político sem autorização de superior hierárquico.
Veja o vídeo com as declarações de Mourão:
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“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então teremos que impor isso”, disse o general Mourão em palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, na última sexta-feira (15).
Segundo ele, os militares fazem juramento de “compromisso com a pátria”, independentemente de serem “aplaudidos ou não”. “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver, haverá.”
Ainda no fim de semana, Villas Bôas tentou minimizar os efeitos das declarações do subordinado. De acordo com o comandante do Exército, as Forças Armadas reafirmam constantemente seu compromisso de pautar suas ações na legalidade, estabilidade e legitimidade.
Essa não é, porém, a primeira vez que o general se envolve nesse tipo de polêmica. Em 2015, Mourão perdeu o Comando Militar do Sul e foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças, após ter defendido a intervenção militar contra a crise política e as denúncias de corrupção no governo Dilma.
O ministro da Defesa diz que esse tipo de discurso não será tolerado em sua gestão. “As Forças Armadas estão absolutamente subordinadas aos princípios constitucionais, à democracia, ao estado de direito e ao respeito aos Poderes constituídos”, ressaltou o ministro da Defesa. “Há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático de nosso país”, acrescentou.
Veja a íntegra da nota de Jungmann:
“O ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para esclarecer os fatos relativos a pronunciamento de oficial general da Força e quanto às medidas cabíveis a serem tomadas.
Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituídos. E que há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático do nosso País”.
<< Grupo pró-intervenção militar leva boneco de general exonerado após crítica ao governo
APOIAMOS O GENERAL MOURÃO E AS FFAA, SÃO OS ÚNICOS QUE PODEM, A CURTO PRAZO, FAZER UMA ASSEPCIA E A TÃO ESPERADA FAXINA NO PAÍS, EXTIRPANDO DA VIDA PÚBLICA OS LADRÕES, CORRUPTOS, BANDIDOS, QUADRILHEIROS, LESA PÁTRIA….
Políticos não são dignos da confiança do povo.
Quer um Brasil Melhor? então bata,, surre, mate os políticos, só assim as coisas vão melhorar……
Os militares sabem que não podem fazer manifestações desse cunho sem autorizações superiores. O General Mourão, portanto, incorre em algum tipo de transgressão disciplinar e poderá (ou não) ser unido por isso. Todavia, convenhamos, suas palavras refletem os anseios da Nação, uma vez que não é possível o Judiciário quedar-se diante do atual estado de coisas, quando a classe política, incluindo o atual Presidente da República, nao é digna de de confiança do valoroso e espoliado Povo Brasileiro. Algo tem que ser feito em nosso favor, com o intuito de nos livrarmos das maçãs podres, que são os nossos representantes políticos e, quiçá, parte do funcionalismo público e empresariado nacional. Até quando ficaremos à mercê desses salafrários? Quem nos socorrerá? Devem nossas gloriosas Forças Armadas assistirem impassíveis o que ocorre? O nosso Comandante Vilas Boas é homem ponderado e aguarda o desenrolar dos acontecimentos, talvez na esperança de que o Judiciário providencie. Estará ele agindo certo? Imagino que sim, pois é homem inteligente, capaz. Todavia, francamente, não posso criticar o General Mourão pela iniciativa do pronunciamento, vez que ele, antes de ser militar, é brasileiro, pai de família, cidadão. Arrisca-se corajosamente. Transgride, é verdade, mas com boas intensões, com intenções maiores, altruístas. Alguém tem que cutucar a onça com vara curta. Como ele diz, porém, intervenções não são nem democráticas e nem agradáveis. Lombrigas, porém, carecem de lombrigueiros. Viva nossas gloriosas Forças Armadas e viva o Povo Brasileiro!
Se o Villas Boas aplicar algum tipo de punição ao Mourão ele estaria sendo incoerentes com suas recentes opiniões a respeito da situação do Brasil. Uma delas seria a de que ao tomar conhecimento dos cortes das verbas das FFAAs ele disse “fazemos o dever de casa, mas há limites”. Bem para bom entendedor uma palavra basta. É uma demonstração de irritação com o governo corrupto.
Demorou, hein CF!!!
Eu tentei colocar aqui nesse espaço o vídeo no domingo e minha postagem foi “barrada”!
O General nada mais fez que declarar o que as FFAA têm por obrigação fazer.
Chega do Brasil ficar nas mãos desses bandidos comprovados, impondo ditatorialmente sacrifícios cada dia mais impossíveis do trabalhador honesto suportar, para mantê-los no luxo como se dono fossem do país e das pessoas.
Que o alto comando e todos os militares das FFAA, desde soldado até generais, tenham o mesmo espírito patriótico que o General Mourão, cumprindo seus juramentos e ajudem a acabar com essa bandalheira que virou o país.
Como eu disse, ou o MP e STF expurgam esses bandidos, colocando todos no xadrez, principalmente os “chefes” das quadrilhas, ou vão chorar junto.
Nesse país de mentirosos, quem fala a verdade geralmente é punido. Tudo que o General citou, condiz com o pensamento da maioria esmagadora da população. Pra quem tem dúvidas, é só ler os artigos relacionados a esse assunto.
Se o pessoal acima do general tiver juizo , vão escrever uma reprimenda e ficar por isto mesmo pata não piorar as coisas .
Ele deveria ter tirado a farda para falar o que falou . Seria só mais um de 100 milhões de brasileiros que não aguenta mais tanta putaria na politica , tomada de assalto por cafagestes e bandidos que riem e fazem escárnio para nossa justiça .
O que o Brasil precisa urgentemente é um paredón para politicos corruptos e uma medida extra judicial que todo politico corrupto que for para cadeia por livre e expontanea vontade , fica livre da pena de morte . Assim , em 3 meses , o Brasil fica de pé de novo.
o tema já é discutido em redes sociais há anos. os que estão correndo risco de exilio ou cadeia são os que mais estão contra a volta dos militares.