O partido já exerce forte influência na política econômica do governo com importantes quadros do partido na equipe econômica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ele mesmo uma espécie de tucano do PSD. O PSDB tem mais os ministros: Relções Exteriores (senador José Serra), Cidades (deputado Bruno Araújo (PE)) e Justiça com Alexandre de Moraes, ex-secretário de Segurança do governador Geraldo Alckmin.
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No Senado, o líder do governo já é o tucano Aloysio Nunes (SP). Com a manobra, o Planalto garante apoio irrestrito de deputados às propostas de ajuste fiscal que continuarão sendo votadas pelo Congresso ao longo de 2017. Todas prometem muita dificuldade, como a reforma da Previdência e as mudanças nas leis trabalhistas.
O baiano Imbassahy vai substituir Geddel Vieira Lima, do PMDB, seu conterrâneo que deixou o cargo acusado de pressionar o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para liberar a construção de um edifício em Salvador, em área tombada pelo patrimônio histórico, onde tem imóvel. A pasta que Imbassahy deverá assumir antes da virada do ano ganhará mais poderes e atribuições administrativas, além da articulação política com o Legislativo e outros segmentos políticos da sociedade, como os chamados movimentos sociais. O deputado não confirma nem desmente a informação.
A ida de Imbassahy para o principal núcleo de decisão política do governo terá um preço. Com mais espaço no Executivo, o PSDB ficaria fora da disputa pela presidência da Câmara, sonho do atual Rodrigo Maia (DEM-RJ), preferido do Planalto para continuar no cargo. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, há alguns dias negociou o apoio do partido a Rodrigo Maia em troca de maior participação dos tucanos no governo. Ex-prefeito de Salvador (1997/2005), Imbassahy é um dos nomes cotados para concorrer à presidencia da Câmara nas eleições internas de fevereiro.
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