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Na sexta-feira (11), o advogado do bicheiro, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, entrou no STF com o pedido de habeas corpus. Ele queria que a oitiva fosse adiada até a defesa ter acesso completo aos documentos sigilosos da comissão. A intenção era “avaliar as provas que porventura ele pretenda apresentar, de forma a lhe assegurar o contraditório e a ampla defesa”.
Para o ministro relator, a CPMI não pode restringir o direito de Cachoeira ter acesso às informações sigilosas. Odair Cunha, no entanto, não entende desta maneira. O petista informou que a defesa do bicheiro já teve acesso a todo o material pela Justiça. “Não há nenhum material novo que a defesa não tenha tido acesso. Em nenhum momento houve cerceamento do direito de defesa”, disse.
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Uma alternativa para amanhã é a antecipar a oitiva com os procuradores do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, responsáveis pela Operação Monte Carlo. Inicialmente previstos para a última quinta-feira (10), os depoimentos acabaram adiados pelas mais de oito horas de sessão com o delegado federal Matheus Mella Rodrigues.
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Cunha e o presidente da CPMI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), estão em contato com os procuradores da República. Lotados em Goiânia, existe a expectativa de que o depoimento ocorra amanhã. Caso isso não aconteça, a comissão terá uma sessão administrativa com votação de requerimentos. Entre os pedidos, está o da convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
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