O Partido Social Democrático (PSD) deve ter pelo menos 60 a 70 cargos, anunciou nesta quarta-feira (7) o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ele disse que a proposta é votar na semana que vem um projeto de resolução pela qual a Casa os partidos também vão dar um certo número de postos de trabalho já existentes para a nova sigla. De acordo com Maia, os novos cargos serão temporários até o fim da legislatura, ou seja até janeiro de 2015. O diretor geral, Rogério Ventura, afirmou que os novos cargos criados custarão R$ 10 milhões por ano.
A outra parte dos postos de trabalho terá a colaboração de todas as legendas. “Todos os partidos vão perder alguma coisa”, informou Maia. O PSD foi criado este ano pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM), e já tem mais de 50 deputados.
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Como noticiou o Congresso em Foco, a Câmara redividiu os cargos existentes entre as lideranças este ano, de modo que, mesmo partidos que perderam deputados, principalmente o DEM, não ficassem com menos servidores comissionados, como os ocupantes de cargos de natureza especial. Uma das promessas de Maia na campanha à Presidência da Câmara era que ninguém tivesse seus quadros de assessores reduzidos.
O problema é que o PSD foi criado, já conta com mais de 50 deputados e não tem à disposição nenhum assessor. Isso porque as regras da Casa, aprovadas dizem que a cota de cargos para cada partido vale a partir das últimas eleições. E o PSD nunca disputou uma eleição. Como mostrou o Congresso em Foco, quem perder nessa batalha promete ir à Justiça.
Atualizada às 20h15
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