O governo federal cedeu à pressão dos caminhoneiros e decidiu revogar a tabela com preços mínimos de frete que havia sido divulgada na quinta-feira (7). A categoria ameaçou fazer novas paralisações caso pleito não fosse atendido. Nesta sexta-feira (8), o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, se reunirá com representantes para tentar formalizar um um acordo sobre a formulação de uma nova tabela.
No fim da tarde de quinta, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia publicado uma resolução com ajustes na tabela de fretes anunciada pelo governo em 30 de maio, em meio à greve dos caminhoneiros. A revogação veio poucas horas depois, por volta das 22h.
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A antiga trazia, em média, uma redução de 20% do preço médio em relação primeira tabela. Além dos caminhoneiros, setores privados criticavam a medida por acarretar altos custos.
Na prática, com a revogação da tabela publicada na quinta, volta a valer a tabela publicada em 30 de maio, que também havia sido alvo de polêmica. Segundo a pasta, não há data definida para a publicação da nova tabela de fretes.
<< A greve dos caminhoneiros tem mais a ver com o Congresso Nacional do que você imagina
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