Mensalão: entenda o que está em julgamento
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) imputa a Samarane os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. De acordo com a PGR, o diretor deixou de comunicar às autoridades financeiras os saques e as irregularidades nos empréstimos liberados pela instituição. Na sexta-feira (3), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação e a prisão de 36 pessoas.
De acordo com o advogado, os três contratos de crédito – R$ 19 milhões para a SMP&B, R$ 10 milhões para a Grafite e R$ 3 milhões para o PT – foram feitos dentro da legislação da época. O banco, acrescentou Oliveira, informou ao Banco Central sobre das transações. Na sustentação oral, ele disse que José Augusto Dumont, então vice-presidente da instituição, era o responsável pelos acordos. Dumont morreu em um acidente da carro em 2004.
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“Vinícius Samarane não votou na concessão e não votou em nenhuma das renovações do contratos de crédito”, afirmou. Para o advogado, nenhum dos quatro réus da Ação Penal 470 que eram do primeiro escalão do Rural deveria ser processado. “É terrível alguém ter que se explicar por algo que é cobrado hoje e não antes. Os dirigentes chegaram depois, foram arrastados para o processo”, disparou.
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