“Para alguém que disse que perdeu as eleições para uma quadrilha, essa é a nossa quadrilha, a dos pobres”, disparou o ex-ministro, que vai assumir a presidência do conselho do Sesi em fevereiro. Ele passou 12 anos no governo federal, passando pelos dois mandatos de Lula e o primeiro de Dilma.
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Durante a transmissão de cargo, ele voltou a defender o PT e rejeitar a alcunha de ladrões. “A imensa maioria dos nossos companheiros, ministros e assessores trabalha aqui por amor, para servir. Nós não somos ladrões”, disse. Ao afirmar que voltará para casa sem evolução de patrimônio – com uma quitinite rural e um financiamento de apartamento no Banco do Brasil -, completou que “cada um dos companheiros que cometeu erro foi punido e pagou um preço.
Considerado o principal interlocutor do governo federal com os movimentos sociais, em especial os religiosos e relacionados à distribuição de terra, como o MST, Carvalho era apontado como o principal nome de Lula no primeiro escalão do governo Dilma. No seu discurso, ele rejeitou esta alcunha, dizendo que a divisão entre “lulistas” e “dilmistas” não existe.
“Essa história de aliado do presidente Lula ou da presidente Dilma, na verdade, é uma análise muito superficial. Aqui ninguém é do Lula ou da Dilma, é um projeto único. Nós somos funcionários, servidores de um único projeto”, comentou. Segundo ele, que diz sair “muito feliz” do governo, “é nada mais legítimo” que a presidenta indicar nomes da sua confiança para os ministérios.
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