O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) diz não ter pressa em sua indicação ao Senado para o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Em entrevista exclusiva em vídeo ao Congresso em Foco, o presidente da Comissão de Relações Exteriores ignora resistências ao seu nome e afirma que não é por falta de apoio que ainda não foi indicado oficialmente por seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Eduardo afirma que considera já ter a maioria dos 81 votos dos senadores e que, como “aquele aluno que está estudando para tirar nota 10”, tem buscado todos os integrantes do Senado para expressar suas ideias.
“O principal é quebrar o gelo, se apresentar, dizer do seu histórico e experiência”, diz o deputado. Segundo ele, sua boa relação com o presidente Donald Trump e investidores dos Estados Unidos são o grande diferencial de seu nome. “Uma coisa é falar com qualquer pessoa do governo e da diplomacia. Outra é falar com quem tem essas portas abertas dentro do governo para colocar adiante esses investimentos. Minha figura traz peso maior de confiança e de responsabilidade para este novo Brasil que a gente quer desenhar lá fora”, acrescenta.
O deputado conversou com o Congresso em Foco nessa segunda-feira (9), em São Paulo, após proferir uma palestra em reunião promovida pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
O otimismo de Eduardo contrasta com a avaliação de líderes experientes do Senado, que consideram, nos bastidores, que seu nome enfrenta mais resistência na Casa do que o do subprocurador Augusto Aras, indicado semana passada pelo presidente para a Procuradoria-Geral da República. Não há data para que Bolsonaro faça a indicação. Ele já disse que pretende enviar a mensagem apenas quando tiver certeza de que o filho tem os votos necessários para ser aprovado. A votação será secreta.
O jornalista viajou a São Paulo a convite da Abrig.
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O que fizeram com o Brasil, para um ignorante desse aí querer ser embaixador? Não tem a mínima qualificação.
Esse rapaz não tem amor próprio? Mendigar e comprar uma vaga no Senado para um cargo pelo qual não tem a mínima qualificação e aptidão? Que sujeito sem noção!
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