O repórter Leandro Barbosa e o fotógrafo Iberê Périssé, do Projeto Solos, estiveram por dez dias nos locais onde o Pantanal arde em chamas e trazem ao Congresso em Foco impressões e imagens captadas dos incêndios e do esforço coletivo para tentar salvar o bioma. Veja o vídeo:
Jair Bolsonaro afirmou em discurso na ONU, na terça-feira (22), que o Brasil está sendo “vítima de uma campanha de desinformação sobre o Pantanal e a Amazônia”. Ao contrário do que disse o presidente, os repórteres viram e registraram como a imensa planície inundada e biodiversa está sofrendo o maior impacto pelas queimadas desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer a medição por satélite no bioma. Este já é o pior ano e setembro foi o mês no qual mais focos de calor foram detectados, com mais de 6 mil registros.
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Até o momento, 3,18 milhões de hectares já foram destruídos pelo fogo e o impacto para a fauna e flora ainda é difícil de ser mensurado. Até porque as equipes de voluntários e a Força Nacional, que nesta quinta-feira (24) se uniu a eles, continuam trabalhando para diminuir os impactos do incêndio.
Embora a Polícia Federal tenha concluído uma investigação que apontou cinco fazendeiros como os responsáveis diretos pelo início dos incêndios, as perícias continuam e o que se sabe é que a proporção tomada pelas chamas neste ano pode ter sido multifatorial.
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O ser humano que vive na Amazônia, no Pantanal, ou em qualquer área de mata ou de preservação, tem que se alimentar, sobreviver. É hipocrisia dizer que a “mata em pé” tem mais valor do que se ela for eliminada, seja para o comércio de madeira, formação de pastagens ou exploração mineral, se o dinheiro não chega para a subsistência. Bem, o problema é complexo e eu não tenho solução para isso. Mas é fato que o homem está acabando com aquilo ali, sem tirar proveito algum. Pelo menos por enquanto. Também é fato que há muitos interesses escusos envolvidos, inclusive internacionais, assim como também é fato que a política ambiental em nosso país é ineficiente e tem piorado nos últimos tempos, agravada no governo do Capitão Encrenca, sob o ministério de Ricardo Salles. Mas o desmonte dos órgãos de fiscalização e controle já vem de décadas. Nos governos petistas o Meio Ambiente sofreu horrores. É só pesquisar para ver. Mas, por último, o governo Bolsonaro abriu a porteira para a devastação total. Hoje mesmo (28/09), a imprensa divulga: “Governo tira proteção de áreas de mangues e reservatórios de água – Foram revogadas hoje resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente que garantiam preservação de áreas de restinga e manguezais, de entornos de reservatórios d’água e que disciplinavam o licenciamento ambiental para irrigação. Ainda foi aprovada a queima de resíduos agrotóxicos e de lixo tóxico em fornos usados para a produção de cimento. Em 2019, o ministro Ricardo Salles diminuiu a participação da sociedade civil no Conama.”
Não, não é imprensa da esquerda, da direita ou do meio. Isso é fato. A boiada está passando à vontade, sob o patrocínio do Capitão Encrenca, como se já não nos bastasse o que padecemos sob os governo petistas. A solução, apresento agora, é mudar nossa representação política. E a partir das próximas eleições municipais. Não podemos mais eleger quem já exerceu cargo púbico eletivo.
A maior culpa então é dos ”grandes fazendeiros” apicultores. Né? Ou então do carro que caiu no rio e botou fogo no rio.
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