O Papa Francisco relembrou o rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), que completa um ano neste sábado (25), em um vídeo divulgado pelo Vatican News, veículo de informação do Vaticano.
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“Neste primeiro aniversário da tragédia de Brumadinho, rezemos pelos 272 irmãos e irmãs que foram soterrados. E lamentamos a contaminação de toda a bacia fluvial. Ofereçamos nossa solidaridade às famílias das vítimas, um apoio à Arquidiocese e a todas as pessoas que estão sofrendo e que necessitam de nossa ajuda. Com a intercessão de São Paulo, que Deus nos ajude a recuperar e proteger a nossa casa comum”, disse.
Nosso sábado começa com as palavras de fé e conforto do #PapaFrancisco ao recordar #Brumadinho1Ano:
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Publicidade— Vatican News (@vaticannews_pt) January 25, 2020
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De acordo com o Vatican News, a mensagem foi enviada aos fiéis reunidos para a I Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte a Brumadinho. A iniciativa católica “pela Ecologia integral” tem a intenção de “rezar e refletir, caminhar e celebrar, conscientizar e indignar, cantar e esperar”.
Essa não é a primeira vez que o pontífice fala sobre o tema. Logo após o acidente, em janeiro de 2019, Francisco expressou sentimentos pelos mortos e desaparecidos em Minas Gerais.
Em fevereiro do ano passado, o Papa recebeu um colete utilizado por um dos voluntários que ajudavam em Brumadinho. De acordo com o cardeal Sérgio da Rocha, que entregou a peça, Francisco acolheu a veste “com muita atenção”. “O Papa se interessou para saber melhor da própria situação em Brumadinho e expressou sua oração, sua solidariedade”, disse.
Francisco também enviou uma réplica da cruz que fica em seu peito para a cidade mineira. O ornamento passaria por casas das famílias afetadas pela tragédia e depois ficaria exposto no memorial Minas de Esperança, que ficará no campanário do santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Rosário
Um ano da tragédia
Neste sábado (25), completa um ano do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho. A tragédia causou 272 mortes, entre funcionários da Vale e de empresas terceirizadas; moradores do município e visitantes. Até agora, ninguém foi preso ou responsabilizado. O Corpo de Bombeiros segue incessantemente na tarefa de buscar de 11 corpos que ainda estão desaparecidos. Danos ambientais, econômicos e à saúde pública são algumas das marcas deixadas nos sobreviventes.
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