Parlamentares do Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) indicaram nesta semana que irão discutir uma taxa de importação a itens originários de países que não possuam políticas ambientais agressivas contra as mudanças climáticas.
A discussão, que deve ocorrer em um projeto de orçamento a ser analisado pelo Legislativo local, pode impactar diretamente o Brasil, que já indicou ter políticas ambientais aquém da esperada por países mais ricos.
As informações do jornal ‘The New York Times’ apontam que a proposta é encampada pelos principais líderes democratas na Câmara e no Senado, casas onde o partido Democrata possui maioria de votos. O anúncio da proposta foi feito no mesmo dia em que a União Europeia apresentou uma estratégia similar, indicando que as grandes potências mundiais deverão pressionar países menos desenvolvidos a diminuir os impactos da poluição nas mudanças climáticas.
A proposta de taxa de importação a países poluentes deve integrar um ambicioso plano orçamentário a ser apresentado pelo Congresso dos EUA. A proposta deve permitir gastos de US$ 3,5 trilhões (R$ 17,75 trilhões), ou dois PIB do Brasil em 2020 para que o governo de Joe Biden realize suas propostas de campanha.
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O Brasil e as propostas ambientais do presidente Jair Bolsonaro e seu então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, mostram que o governo de Brasília deveria se preocupar com as propostas de Washington. Responsável pela maior floresta tropical do planeta, Bolsonaro propôs uma agenda permissiva e mesmo contrária a fiscalização, que gerou um aumento nas queimadas na Amazônia, assim como incêndios mais intensos que a média no Cerrado e no Pantanal
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