Ao menos quatro brigadistas da ONG Saúde e Alegria foram presos na manhã desta terça-feira (26), em Santarém, no Pará. A prisão preventiva aconteceu na operação Fogo do Sairé, que investiga a origem dos incêndios que atingiram a região de Alter do Chão, em setembro deste ano. A polícia civil afirma que ONGs atuaram para causar os incêndios e, desta forma, conseguir patrocínio para combater os incêndios na Amazônia.
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Em entrevista para a TV Tapajós, o delegado José Humberto de Melo responsável pela investigação afirmou que “os próprios brigadistas estavam no momento do início do incêndio, filmavam e depois retornavam para apagar o mesmo incêndio que eles mesmo criaram”. Segundo o delegado, os brigadistas utilizavam estas imagens para vender a organismos internacionais.
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O delegado afirma ainda que ONGs, como a WWF, compraram estas imagens para conseguir doações internacionais para combater os incêndios na Amazônia.
Desde 2018 a Brigada de Alter tem atuado no apoio ao combate a incêndios florestais. Alguns, inclusive, atuam como voluntários que trabalham para proteger a Área de Proteção Ambiental de Alter do Chão, em paralelo às suas atividades profissionais e pessoais – sempre ao lado do Corpo de Bombeiros. A ONG Saúde e Alegria é conhecida pelos prêmios que coleciona devido a atuação na Amazônia.
Deputados de oposição apontam este ato como uma retaliação ao trabalho de combate aos incêndios e o desmatamento que as ONGs tem feito no país.
Foi convocada para às 16h uma coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados para tratar do assunto.
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Estamos vivendo uma época de luz! as coisas sempre veem a tona! Vamos acostumando a nos encontrar com a verdade. Imagine, quem deveria proteger são os ateadores de fogo!
Só na cabeça desses loucos do governo pode passar uma ideia dessas!!! Eles sempre pensam em alguma tramóia pois eles são assim.
Só na sua cabeça que seres humanos não são capazes de atoa assim