O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) minimizou nesta quinta-feira (19) a operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ), e defendeu que “não tem nada a ver” com a investigação.
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Na manhã de ontem, o MP-RJ cumpriu vários mandados de busca e apreensão em endereços de ex-assessores de Flávio tanto na capital como em Resende (RJ). Os policiais procuram endereços de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador, seus familiares e ainda parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.
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As medidas cautelares foram pedidas na investigação sobre lavagem de dinheiro e peculato envolvendo Flávio quando ele era deputado estadual. A suspeita é de que havia um esquema de “rachadinha” no gabinete, ou seja, apropriação de parte do salário dos assessores, além de funcionários fantasmas.
Na manhã de hoje, na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro inicialmente se negou a comentar a ação do MP-RJ, mas depois defendeu que não tem relação com o caso.”O Brasil é muito maior do que pequenos problemas. Eu falo por mim. Problemas meus podem perguntar que eu respondo. Dos outros, não tenho nada a ver com isso”, disse.
PublicidadeO presidente também citou investigações contra ele que seriam injustas, em sua opinião, como a acusação de racismo, inquérito que acabou arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e o depoimento citando seu nome como parte do inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).
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Em janeiro deste ano Jair Bolsonaro:
“Se ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar’, diz Bolsonaro sobre Flávio”. (G1 – 23/01/2019)
Mas o filho escapou recorrendo ao STF, e o Toffoli suspendeu ao processo.
E bozo tentou de todo jeito mudar o COAF.