Líderes partidários da Câmara fecharam um acordo, na noite dessa segunda-feira (11), para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) só vote a admissibilidade da reforma da Previdência – primeiro passo na tramitação da proposta– depois que o governo enviar o texto sobre a aposentadoria dos militares.
Os deputados tomaram a decisão em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial da Casa. A instalação da CCJ deve ocorrer entre quarta (13) e quinta-feira (14).
Na última segunda, o secretário da Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que o governo não deve entregar a proposta dos militares antes do dia 20 de março. “Existem remissões, necessidades de ajustes paramétricos, cálculos atuariais, adequação da lei. Por isso que fizemos um cronograma desde o início para entregar em 20 de março e estamos respeitando”, diz Marinho.
Segundo o líder do PSD na Câmara, André de Paula (PE), a ideia de esperar o texto dos militares é uma forma de reforçar à sociedade que nenhuma categoria ficará de fora do ajuste. “Um dos pilares para que a reforma ganhe a batalha da comunicação é que ela se aplique a todo mundo”, disse o deputado ao Congresso em Foco.
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“A proposta dos militares tem uma tramitação mais rápida, então é uma questão simbólica. Para que a Casa já conheça o projeto e o compromisso do governo tenha sido honrado”, avaliou o líder.
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O problema do Brasil é muito maior que a reforma previdenciária. Se, concomitantemente, não se fizer reforma política, reforma tributária, reforma fiscal e reforma administrativa, por mais dura que seja a reforma previdenciária, de nada adiantará, e daqui 5 anos estaremos ouvindo novamente da necessidade de se fazer outra reforma previdenciária.
Quatro mudanças são vitais para acabar de vez com esse problema:
1 – Vincular o teto salarial do setor público a 30 salários mínimos e com aumento usando o mesmo índice usado para os trabalhadores da iniciativa privada (IPCA);
2 – Acabar com aposentadoria integral e com paridade, inclusive dos que acham que são “deuses” e donos do país (judiciário, legislativo e executivo). Todos no regime geral;
3 – Acabar com aposentadorias especiais de politicos;
4 – Limitar os gastos com a folha do setor público em 45% da receita corrente liquida, e não mais 60% como é hoje (LC 101/2000). É inconcebível se gastar 60% para pagar folha de pagamento.
Obs.: Quando se estuda a disciplina Economia Brasileira, percebe-se que os dois períodos de maior desenvolvimento do Brasil se deu nos governos de Getúlio Vargas (1937-1945, ditadura) e Civil-Militar (1967-1975, autoritarismo).
Concordo plenamente, Valdir. Essa é uma saída que, em nada, prejudicará os que já estão aposentados e razoável, porque nos torna iguais (ou quase). Quem desejar aposentadoria melhor, que contrate desde logo um plano particular de investimentos. Contudo, receio alguma resistência por parte dos lobistas do funcionalismo, especialmente qto à (imoral) paridade. Acabarão com ela (a paridade)? Receio ajeitamentos perniciosos.
Valdir, o que falta mesmo à nossa classe política é espírito público. E visão de futuro, claro, porque afundaremos caso não aprovem logo essa reforma nos moldes que enumerou.
Bem, torçamos pelo Brasil e peçamos a Deus que dê clareza ao Bolsonaro e mande uma pane irreparável no tuíter dele (kekeke!!!).
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Adorei a do tuíter!
Você disse bem, falta “espírito público”. Na CF, acho que de 1967 ou 1969, por exemplo, só recebiam remuneração vereadores de cidades com população superior a 300.000. Nas demais prevalecia o “espírito público” e legislavam com muita honra e prazer em servir a população.
Pois é, Valdir, a questão toda se resume em Educação básica de qualidade, incluindo na grade curricular a saudosa e indispensável Educação Moral e Cívica, que dá ao ser humano em formação a visão do conjunto, ou seja, da convivência da pessoa em sociedade. Aconteceu que, a partir de determinado tempo, passaram a priorizar o ensino superior, quando o caráter ou personalidade já está consolidado e difícil de moldar. O egocentrismo passa a imperar… (e dará jeito nisso esse ministro colombiano que nos xingou de canibais e ladrões de tampas de privada?).
Congresso em Foco solicito resposta da explicativa com justificativa coerente do porquê meu comentário foi suprimido. Caso não haja retorno o mais breve possível será um leitor a menos além de propaganda negativa do mesmo. Obrigado!.
É meu caro amigo. Já postei em matérias anteriores que a CF vai virar um puxadinho da Brasil247, vai virar site de chororô de esquerdopatas.
sequer era para existir uma proposta de reforma da previdencia sem antes proceder a reforma politica. Aliás, nem é preciso reformar a previdência se acabarmos com todos os cargos comissionados nas esferas federais, estaduais e municipais. Na verdade, A REFORMA DA PREVIDENCIA é completamente DESNECESSÁRIA, se o governo fizer uma auditoria da divida pública.
Engraçadinho… queria deixar os amiguinhos militares de fora…
E os servidores do Judiciário e Ministério Público. Ainda não li notícia de que também estão nesse reforma, estão?
Graças a Deus sabemos que o Bozo está contra o povo, mas pelo menos os deputados mesmo que corruptos tem vergonha na cara o que falta para nosso Presidente
Parece que não adiantou fatiar a entrega, já que de maneira surpreendentemente responsável, não aceitaram a manobra. É bom colocar as cartas na mesa e fazer uma reforma que atinja a todos, já que no momento, a reforma cobre apenas o local onde o problema a bem dizer, não existe de verdade., pois se separarmos os benefícios sociais dos efetivamente previdenciários fica superavitário o INSS;