O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (16) em entrevista ao UOL que a ideia do governo de criar um novo imposto sobre transações financeiras não têm apoio para ser aprovado no Congresso.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer a recriação de imposto sobre transações digitais nos mesmos moldes da extinta CPMF para bancar desonerações na folha de pagamento. Ainda não está definida a alíquota do tributo porque o governo trabalha com o cenário de uma desoneração tanto parcial quanto total.
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Guedes aposta nos deputados do Centrão para tentar fazer avançar a ideia. O grupo de congressistas, que estão próximos do governo, trabalha para associar o tributo como uma das condições para que o Renda Brasil, ampliação do Bolsa Família em estudo pelo governo, seja implementado.
Maia e Guedes se reuniram na quarta-feira (15) para falar sobre a reforma tributária. Em reunião na comissão da Câmara sobre o tema, o presidente da Câmara defendeu a inclusão do governo no debate. A parte da reforma que mais encontra consenso é sobre a unificação dos impostos sobre o consumo. A discussão sobre a nova CPMF deve demorar para entrar em discussão no Congresso.
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O DEM, partido de Maia, tem reiterado nas redes sociais a insatisfação com a iniciativa. “Sempre fomos contra a recriação da CPMF e assim continuaremos. A reforma tributária não pode representar aumento de imposto. O brasileiro já paga imposto demais”.
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