A defesa do sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, informou nesta terça-feira (22) que seu cliente não poderá depor à CPI da Covid nesta quarta-feira (23). Os advogados do empresário informaram que ele chegou da Índia no último dia 15 e precisará permanecer isolado por 14 dias.
De acordo com normas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), passageiros que desembarcam do país precisam cumprir isolamento social devido a nova cepa da covid-19.
A Precisa é a empresa brasileira que intermediou o contrato com a Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin contra a covid-19. Os senadores investigam possíveis ilegalidades na compra dos imunizantes pelo governo federal.
O depoimento do executivo foi remarcado para o próximo dia 23, conforme informou o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM).
“Em decorrência da quarentena obrigatória que o ora peticionário está cumprindo, estes subscritores vêm comunicar, formalmente, a vossa excelência, a impossibilidade do seu comparecimento ao depoimento designado para o próximo dia 23.jun.”, diz o documento assinado pelos advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso, Francisco Agosti e Marcelo Neves.
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Os senadores ainda não marcaram outro depoimento para substituir o de Francisco Maximiano. O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), considerou um “desrespeito” o aviso do não comparecimento do depoente com menos de 24 horas de antecedência.
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