Detido pela CPI da Covid nesta quarta-feira (7) por determinação do presidente Omar Aziz(PSD-AM),o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi liberado pela Polícia Legislativa na mesma noite. Ele foi preso sob a acusação de ter mentido em seu depoimento à comissão.
Segundo informações do G1, Dias deixou a sede da polícia legislativa do Senado cerca de cinco horas após a detenção.
A voz de prisão à Dias, criticada fortemente por senadores governistas, ocorreu após a CNN Brasil divulgar um áudio de Luiz Paulo Dominghetti. Na gravação, datada de alguns dias antes da reunião que ele e Roberto Dias tiveram em um shopping de Brasília, Dominghetti afirma que a compra dos imunizantes seria firmada com aval de Dias. “Quem vai assinar é o Dias mesmo, tá? Caiu no colo do Dias… e a gente já se falou, né? E quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o Ministério”.
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Porém, Dias alegou em seu depoimento que não tinha conhecimento de que Dominghetti estaria no encontro, onde, segundo o cabo da PM, teria acontecido o pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina.
De acordo com Aziz, o depoente também mentiu diversas vezes para os senadores ao afirmar, por exemplo, que não tinha responsabilidade na negociação da vacina indiana Covaxin. O departamento que Roberto Dias comandava no Ministério, entretanto, tinha entre as gerências a chamada CGSI, cuja função é avaliar licitações e demandas de compras de vacinas.
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