O Ministério Público de São Paulo (MPSP) criou uma força-tarefa para investigar a empresa Prevent Sênior. A fornecedora de planos de saúde se tornou alvo da CPI da Covid-19 após denúncias de que havia pressões internas sobre médicos conveniados para eles prescrevessem remédios sem eficácia contra o coronavírus, o chamado “kit covid”.
Quatro promotores foram designados para compor um grupo que vai atuar em conjunto com o promotor do caso, Rodolfo Bruno Palazzi, que acompanha um inquérito policial em tramitação no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Durante o depoimento de Pedro Benedito Júnior, diretor-executivo da empresa, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que entregaria os documentos da investigação à Procuradoria de Justiça do Estado de São Paulo.
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A força tarefa irá analisar uma série de documentos juntados pela comissão. De acordo com o procurador-geral de justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, o objetivo da operação é identificar os responsáveis pelos supostos crimes.
Para a próxima terça-feira (28), está previsto o depoimento da advogada Bruna Morato, representante legal da Prevent Senior. Essa oitiva atende a um pedido da própria empresa, que busca contrapor as acusações diante do colegiado.
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