Após o Senado derrubar o veto de Jair Bolsonaro às federações partidárias, foi a vez da Câmara também sacramentar o retorno da proposta de união partidária. A proposta, vista como uma alternativa às coligações e como uma forma de sobrevivência de partidos menores e com agenda mais definida, foi derrubada com 353 votos, contra 11o favoráveis à manutenção do veto. Houve ainda cinco abstenções.
A questão foi votada em um conjunto de quatro vetos já derrubados pelo Senado. Os outros vetos tratavam da autorização para que fabricantes de vacinas veterinárias produzam insumos farmacêuticos ativos (IFA) e vacinas contra a covid-19 no Brasil; da Sociedade Anônima do Futebol; e da necessidade de prova de vida para beneficiários do INSS durante a pandemia. Todos os temas passam a vigorar como lei agora.
A proposta de derrubar a matéria interessa a partidos com agenda definida mas que, sem a estrutura das grandes legendas, poderiam sucumbir com as cláusulas de barreira crescentes em vigor durante esta década. O PCdoB chegou a discursar no Senado, sem ter parlamentares na Casa. Na Câmara, o partido manteve o discurso.
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